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Aquietai-vos e sabei que eu Sou Deus

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Foto: Sharon McCutcheon/Unsplash

O século 21 é marcado pelas rápidas mudanças. A tecnologia se encarrega de sempre nos surpreender com aquilo que até então era inatingível. As novidades, sejam eles nos negócios, na saúde ou no lazer, rapidamente caem em desuso e tornam-se obsoletas.

Estamos acostumados e muito confortáveis com conexão digital que ignora distâncias geográficas e aproxima pessoas dos quatro cantos do mundo. Nós não nos sentimos tão longe de quem às vezes nunca chegamos perto. Este é o desenho da nossa sociedade.

Todos os dias à espera de algo novo. Todos os dias seguros de que estamos protegidos pela modernidade. Parece que o homem se torna cada vez mais infalível. O ano de 2020 ameaçou, em certa medida, este castelo forte em que nos abrigávamos. A pandemia desafiou a ciência, desafiou os relacionamentos, desafiou a política e desafiou a economia.

De repente, todos ficaram sem resposta.

A covid-19 nos deixou sem saber o que fazer ou para onde correr. Estima-se que a 4ª onda da pandemia esteja diretamente relacionada à saúde mental, medo, pânico e depressão, são doenças que estão ganhando cada vez mais espaço neste período.

Embora os testes com vacinas estejam avançando e as medidas econômicas tomadas minimizam os impactos econômicos, ainda há medo. Os reflexos podem ser sentidos nitidamente. O maior deles talvez seja o desemprego. São mais de 13 milhões de pessoas em busca de oportunidades e quase 5 milhões que já desistiram de buscar alocação, apenas no Brasil.

As pessoas estão aflitas por não saberem como será o dia de amanhã. Como estarão seus entes queridos ou suas finanças? Muitos estão receosos de voltar à normalidade mesmo a partir de uma série de protocolos de segurança. Cuidar da mente, da alma e do coração é medida mais que essencial.

A Bíblia narra também histórias de desespero. Situações que da perspectiva humana não possuíam qualquer solução. Um exemplo clássico é a saída do povo de Israel do Egito. Após tantas tentativas frustradas, o povo finalmente deixou Faraó. Quando de repente, se deparam com o mar. De um lado o exército egípcio, de outro o mar vermelho. Eles estavam totalmente encurralados. O desespero era tamanho que chegaram a preferir a condição de escravo.

Como nós, o povo de Israel também estava sem respostas.

Apesar do desespero inimaginável, não foi o medo ou algum artifício momentâneo que fizeram o mar se abrir, mas a mão poderosa de Deus. Embora a tecnologia e a ciência sejam grandes aliadas do ser humano, não são capazes de salvar ou realizar milagres.

Sentir medo ou insegurança não é vergonha ou ausência de fé, assim como ter depressão também não. Mas quando olhamos para Aquele que tudo pode fazer e que tem o domínio sobre todas as coisas, podemos aquietar o nosso coração na certeza de que, ainda que haja um exército e um grande mar ao nosso redor, Ele tem a solução.

Salmo 46 traz uma importante reflexão. Às vezes a saída não está em escapar para um lado ou outro, mas direcionar os olhos para o alto. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)” O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)

Nossa emoção deve estar guardada em Deus. Em tempos de bonança, em tempos de adversidade. É isso que nos sustentará. Não importa se a ciência não consegue nos oferecer respostas. Não importa se a tecnologia ainda é tímida ou se a economia não corresponde de maneira satisfatória. Não importa se circunstâncias sejam totalmente adversas. Aquiete o coração e confie em Deus.

Você pode acompanhá-lo em suas redes sociais e no YouTube: Lucas Gonzalez.

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