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Chip sob a pele vira medida anti-seqüestro

Pequenos chips capazes de revelar a localização de uma pessoa fazem sucesso em países com muitos seqüestros.

A companhia mexicana Xega revelou, este mês, vendas recordes de seu chip anti-seqüestro. A tecnologia usa um pequeno chip, do tamanho de um grão de arroz, que pode ser implantado debaixo da pele dos clientes, em regiões como antebraço, costas ou pernas.

O microchip tem a capacidade de enviar informações para satélites dizendo a localização dos usuários. O recurso é especialmente útil para ricos que vivem em países com altas taxas de seqüestros, como o Iraque, a Colômbia ou o México.

Instalar o chip no corpo custa US$ 4 mil ao usuário, além do pagamento de taxas anuais de US$ 2,2 mil. O chip tem algumas limitações, como não conseguir contato com os satélites quando a pessoa está numa área subterrânea ou debaixo de um teto muito espesso.

Mesmo assim, as informações geradas pelo microchip podem ser utilíssimas numa investigação policial. Permitem ver, por exemplo, o histórico de deslocamento da pessoa até que seu sinal seja “perdido” ou emitir alertas quando um usuário entra numa zona suspeita ou de risco.

Além de uso contra a criminalidade, a tecnologia de microchips sob a pele pode ser útil em tratamentos médicos, como controlar os deslocamentos de uma pessoa que tenha problemas de memória ou idosos que precisem de atenção constante.

A Xega, empresa desenvolvedora do microchip, diz que além de seu país de origem, tem planos de explorar seu produto em outros dois mercados com elevados índices de seqüestro: a Colômbia e o Brasil.  

 

Fonte: O Verbo

Thalles Brandão

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