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Brasil

Chuvas, migração, covid e dengue: Acre e MG enfrentam crises e pedem ajuda

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Com ruas alagadas, moradores usam barcos para levar cestas básicas – Imagem: Juan Diaz

O estado do Acre se encontra em estado de calamidade pública devido às cheias dos rios da região. Além disso, o estado enfrenta, simultaneamente, o alto número de casos de Covid-19, surto de dengue e crise migratória na fronteira.

Mais de 10 mil pessoas estão sem energia elétrica devido às chuvas. As inundações dos rios já atinge mais de 118 mil pessoas e o governador do Acre, Gladson Cameli, disse que o cenário no estado não é fácil.

“O estado é pequeno, pobre e precisa-se do apoio das pessoas, principalmente do governo federal e unificar as instituições para que a gente chegue com atendimento imediato à população. Nós fizemos toda uma estrutura de abrigos para os atingidos cumprindo as regras da Covid-19, que tem que ter distanciamento, para que a gente possa dar uma tranquilidade e segurança às pessoas que estão sem sua moradia e ao mesmo tempo alimentação, remédios e também kit de limpeza. Estamos vivenciando uma situação como se fosse uma guerra”, disse o governador do estado.

Diversos artistas reforçaram o pedido de ajuda para o Acre, entre eles a escritora Glória Perez, a ex-BBB Gleici Damasceno e DJ Alok. Preta Gil, a blogueira Gkay, Patricia Pillar e Luciano Huck foram alguns dos artistas que reforçaram a hashtag SOSAcre.

O governador conta com a mobilização na internet e diz que toda ajuda ao estado é bem-vinda.

“Isso nos orgulha, são milhares de homens e mulheres que têm esse olhar, esse carinho especial pelo estado do Acre. Somos um estado pequeno na Amazônia, que faz fronteira com dois países, que tem 92% do sistema de saúde que é público e que a gente precisa desse olhar das pessoas em prol da enchente, dengue, crise na fronteira e também Covid-19”, destaca.

MINAS GERAIS

Minas Gerais também passa por um triste momento neste início de ano por causa das chuvas. Desde o início do período chuvoso no estado, pelo menos 17 pessoas morreram em decorrência da força das águas, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado neste domingo (21/02).

Na manhã desta segunda-feira (22/02), o Corpo de Bombeiros confirmou a morte de mais três pessoas em Santa Maria de Itabira, na Região Central. Ao todo, 1.358 pessoas ficaram desabrigadas e outras 9.807 foram desalojadas durante as ocorrências. O período chuvoso segue até o mês de março em todo o estado.

Bombeiros buscam por desaparecidos em deslizamento de terra em Santa Maria de Itabira – Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

 

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