A diretora da MK diz que o interesse pelos evangélicos
nasceu pela crise no mercado fonográfico que não atingiu o segmento.
Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Yvelise
Oliveira, diretora da MK Music, critica as gravadoras Sony e Som Livre que
agora passaram a lançar artistas evangélicos.
Para ela essas empresas estão interessadas em explorar o
povo cristão já que o mercado fonográfico secular está em baixa.
Quando o jornalista pergunta à diretora da maior gravadora
gospel do país sobre o interesse do mercado secular pelo gospel ela responde:
“Porque o mercado deles não está bem. Sony, Som Livre… Acharam que nós somos um
filão para explorar. Pegam nosso cantor e acabam [com ele], um horror.”
Para exemplificar ela completa a resposta dizendo que a MK
tinha uma cantora que vendia 1 milhão de cópias e que agora na Som Livre vende
apenas 70 mil. “Mas não é assim que funciona. Há uma linguagem própria.
Vendemos nas Lojas Americanas, nas igrejas e também [levas] pequenas, de 20, 25
CDs”, diz.
O mercado gospel realmente tem despertado o interesse de
outras empresas, estima-se que este ano a música evangélica movimentou cerca de
2 bilhões de reais. As estatísticas também dizem que enquanto a pirataria afeta
60% do mercado secular, no meio gospel é apenas 15%.
“É um mercado extremamente fiel. Tratam CD como se fosse
Bíblia – e não deixa de ser Bíblia cantada. Tem pirataria, mas não como em
outros meios”, disse Yvelise.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Folha de São Paulo