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Em entrevista, jogador Neymar revela dar R$ 40 mil de dízimo


Em entrevista publicada pelo jornal Estadão nesta segunda-feira, 26 o jogador e estrela do Santos Futebol Clube, Neymar falou um pouco de sua história, início da carreira e religiosidade.

Na reportagem assinada pela repórter Debora Bergamasco o atleta brincou ao lembrar seus primeiros salários como jogador profissional chegando aos números atuais que, recebendo do clube da baixada mais seus patrocínios, podem chegar até R$ 400 mil. Garante, porém, que 10% é da Igreja.

Desde pequeno, Neymar é freqüentador da Igreja Batista Peniel, de São Vicente. O pai e empresário do jogador, que também se chama Neymar, conta ainda que a cada jogo, Neymar (Júnior) entrava em campo sempre com sua faixa com os dizeres ‘Jesus’ na cabeça. O adorno não pôde mais ser utilizado no futebol profissional.

“O primeiro salarinho dele (Neymar) foi R$ 450. Fizemos esse primeiro contratinho dele no Santos e minha mulher pegava os R$ 45 e dava para igreja todo mês. OK, ainda sobravam uns R$ 400 para pagar as contas. Daí ele passou a ganhar R$ 800. Tá bom, doa R$ 80… Só que Deus começa a te provar, né? Pegamos R$ 400 mil. Caramba, meu, como vamos ‘dizimar’ R$ 40 mil? É um carro! Cara, mas daí você pensa que Deus foi fiel. Pum, dá R$ 40 mil! Mas daí vieram ‘catapatapum’ reais. Meu Deus, não quero nem saber, ‘dizima’ logo isso! (risos). É… Deus te prova no pouco e no muito”, conta o pai do atleta.

Confira abaixo trechos da entrevista publicada pelo jornal Estadão:


 


Dói abrir mão de R$ 40 mil?


Para Deus, nada dói. E acho legal. A gente conhece bem o pastor da Peniel. Faz dez anos que estou lá e agora estão ampliando a igreja. Acho que se a gente acreditar em Deus, as coisas vêm naturalmente. Deus me deu tudo: dom, sucesso…

 


Falando nisso, qual é a parte chata de fazer sucesso?


Ah, não tem parte chata. Eu acho que é sempre legal.

 


Já foi vítima de racismo?


Nunca. Nem dentro e nem fora de campo. Até porque eu não sou preto, né?

 


O que gostaria de poder comprar que ainda não tem?


Queria um carrão.

 


Mas você acabou de comprar um Volvo XC-60, por R$ 140 mil, Não é um carrão? Ah, é, mas queria uma Ferrari. Nunca andei.

 


Uma Ferrari ou um Porsche? Não sei. Qual é melhor?


Não sei, também. Ah, então eu queria um Porsche amarelo e uma Ferrari vermelha na garagem.

 


Qual é seu tipo de mulher? Linda. Prefere as loiras, as morenas, japonesas…?


Tem que ser linda. Sendo linda, tá tudo certo. E só não pode ser interesseira.

 


Você alisa mesmo os cabelos a cada 20 dias?


Aliso. Nem sei o que eles (cabeleireiros) fazem. Só sei que tem um cheiro ruim. Mas fica bom porque meu cabelo é meio enrolado. Aí tem que alisar para o moicano espetar. E também pinto de loiro. Sou meio maluco, né? 

 


Parece que você tira as sobrancelhas também…


Tiro aqui embaixo (diz, penteando-as com os dedos). 

 


E o que mais você faz para cuidar da aparência?


Depilo as pernas com uma maquininha. Da canela até as coxas. Acho que fica melhor assim. Ah, e faço o pé com a podóloga do CT (Centro de Treinamento do Santos). E, olha aqui, meu pé até que é bonitinho, né? O pessoal costuma ter a unha preta. Eu, não. 

 


Gosta de viajar?


Gosto de ir para outros lugares, mas não gosto de viajar, não. É chato ficar dez horas dentro do avião. Você anda para lá e para cá e nunca chega.

 


Qual o lugar que mais gostou de conhecer?


Os Estados Unidos. Fui para Nova York e Los Angeles. É tudo é diferente, né? A rua, o cheiro. Fui também para Catar, México, Nigéria. 

 


Para onde gostaria de ir?


Hmmm… para a Disney. Gosto de parque de diversões, brinquedos radicais. Tenho medo, mas eu vou. Ah, e Cancún também. Não surfo, mas pego um “jacarezinho”. 

 


Já tirou seu título de eleitor?


Não tirei. Nem queria, mas vou ter que tirar. 

 


Sabe quais vão ser os candidatos à Presidência?


Não sei, não

 


Gosta do Lula?
Não tô prestando muito atenção nisso. Mas agora vou ter que passar a prestar. 

 


E até onde quer chegar como jogador de futebol?


Quero ser o melhor do mundo.


 


Com informações do Estadão


Fonte: Creio

Thalles Brandão

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