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“Eu não desisto do milagre”, diz mulher de vítima de cervejaria em MG

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“Eu não desisto do milagre”, diz mulher de vítima de cervejaria em MG

Foto: Danilo Girundi/TV Globo

O professor do departamento de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cristiano Mauro Assis Gomes, de 47 anos, teve alta na última semana após ficar 70 dias internado em um hospital particular de Belo Horizonte/MG, ele é uma das vítimas da cervejaria da Backer, caso que veio a tona no começo de 2020 após a empresa fabricar cervejas contaminadas.

Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de Minas Gerais em Janeiro para investigar 38 casos suspeito de intoxicação por dietilenoglicou, encontrado nas cervejas da empresa. As vítimas apresentaram sintomas como dores abdominais, náuseas, vômitos, alterações neurológicas e insuficiência renal.

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A esposa do professor, a psicóloga Flávia Schayer, conversou com o Portal G1 e disse que está na expectativa de conseguir uma consulta em um hospital de BH especializado em reabilitação neurológica e ortopédica.

“Acho que vai ser ótimo para ter uma reabilitação melhor. Ainda estamos aguardando a primeira consulta. Procuro tudo que existe e o que não existe desde tratamentos alternativos até os convencionais.”, disse Flávia.

Agora em casa recuperando, Cristiano tem passado mal devido a uma sessão de hemodiálise e por causa de uma queda de pressão, chegou até desmaiar em casa. A esposa, apesar de todas as dificuldades vivenciadas pelo casal, disse que a fé que ela possui, não será abalada pelos obstáculos Ela acredita que o marido retornará à condição de saúde e física que tinha antes da internação, e isso é o milagre do qual não desiste.

“Eu acho que isso vai acontecer. E os rins darem um sinal para que não precise mais da hemodiálise”, afirmou ela. “Eu não desisto do milagre”, apontou.

Flávia disse ainda que, durante a internação, eles nunca receberam nenhuma assistência da cervejaria. Além dos gastos com hospital, a família terá que gastar cerca de R$ 33.000 por mês com tratamentos, medicamentos, fonoaudiólogos entre outras coisas. E por meio de uma nota, e empresa Backer disse que após o desbloqueio parcial dos bens pelo Tribunal de Justiça, ocorrido na última sexta-feira (13), iniciou as tratativas com os advogados para oferecer suporte ao tratamento médico dos clientes e às famílias.

 

CASO BACKER

Uma força-tarefa da polícia investiga 38 notificações de pessoas contaminadas após consumir cerveja (sete delas morreram);

O Ministério da Agricultura identificou 53 lotes de cerveja da Backer contaminados com dietileglicol, um anticongelante tóxico;

A cervejaria foi interditada, precisou fazer recall e interromper as vendas de todos os lotes produzidos desde outubro;

Diretora da cervejaria disse que não sabe o que está acontecendo e pediu que clientes não consumam a cerveja.

Com informação do Portal G1.


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