Há ainda hoje quem julgue um “crente” por sua aparência e características físicas.
O blogueiro Avelar Jr contou certa feita ao Blog Genizah Virtual um fato que aconteceu com ele no seu período facultativo. Uma colega lhe perguntou :
– Ah, e você é crente, Avelar?!
– Sou, sim. Você não sabia? – e perguntei rindo – Será que eu me comporto tão mal assim que você ainda não tinha percebido?
– Não. É que você não parece com crente, Avelar. Eu até cogitei a hipótese, mas sei lá… Você sempre sorri, ri, conta piada e conversa com todo mundo…
– E por acaso crente não faz isso, não?
– Bom, eu não conheço crentes assim. Geralmente é um pessoal sério que só anda de roupa social e com a Bíblia debaixo o braço… E você não é assim. Então eu achei que você não era crente.
É uma situação um tanto quanto engraçada em seu conteúdo para quem vive no meio cristão e não se adéqua a um estilo propriamente dito padronizado para os ‘crentes’ por quem tem uma olhar e opinião pré-formada por fora. Ainda que alguns tenham o conceito de ser evangélico como sinônimo de ternos e gravatas, saias e cabelos compridos e carrancas sérias, a realidade se mostra bem diferente.
A prova da mudança atribuída a aparência do evangélicos com o decorrer dos dias sem dúvida alguma são aqueles que estão em evidência na mídia gospel, como o cantor André Valadão do Ministério Diante do Trono que possui uma coleção de camisetas – a camisetaria Mais Alto nas asas da fé -, a linha de perfumes, cosméticos em geral e óleos ungidos que foi fundada pela Bispa Ana Almeida da Sara Nossa terra em parceria com a cantora Alda Célia – Aroma Gospel – e também a grife de moda do Pastor Marcos Feliciano – Marcos Feliciano Design.
Muitos criticam esta segmentação de empresas relacionadas ao ramo da ‘moda gospel’, indagando que os famosos usam deste preceito para obter lucro. O G+ noticiou a algum tempo atrás listou 20 grifes evangélicas, as quais trazem uma proposta de que os evangélicos tenham uma identidade própria, com roupas de qualidade, criativa e moderna.
Fonte: Gospel+