A greve nos Correios entrou, nesta quinta-feira (3), no terceiro dia. Cerca de 28 milhões de correspondências já deixaram de ser entregues.
A empresa pediu ao Tribunal Superior do Trabalho que declare a paralisação abusiva. Os funcionários querem incorporação de 30% de adicional de periculosidade nos salários, plano de carreira e participação nos lucros.
Para o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, a greve deflagrada fora do período da data-base, que será em agosto, é um desrespeito à população. "Fizemos tudo o que foi possível para atender a reivindicação da categoria”, diz em nota divulgada à imprensa.
Adesão
Segundo a empresa, os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amapá não participam da paralisação. Já de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), apenas Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins não aderiram à greve.
De acordo com a Fentect, 80% dos empregados do setor operacional (que inclui os carteiros, os funcionários do atendimento das agências, da triagem e os motoristas) estão fora de atividade. Segundo os Correios, 38% dos profissionais da empresa aderiram à greve.
Os serviços considerados de "hora marcada" estão suspensos pelos Correios. São eles: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta. A empresa afirma que está pagando adicional para carteiros e para quem trabalha em agências.
Fonte: G1