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Homem deixa o crime e se torna presbítero, após levar 10 tiros e ficar paraplégico

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Imagem: Arquivo Pessoal

Um jovem de 35 anos está dando seu testemunho, após deixar a criminalidade de lado e entregar sua vida à Jesus. Consequentemente, o homem leva hoje uma marca para o resto da sua vida ao ter feito parte do mundo do crime. Como resultado, o homem ficou paraplégico. Por outro lado, tem orientado jovens a se entregar a Deus.

Wesley Vieira, que era conhecido como “Irmão”, havia roubado dois carros e uma moto, era mais um crime que cometia. O jovem, foi baleado 10 vezes, após fugir da polícia.

Como resultado, Wesley foi tratado e foi preso, e não teve muita sorte, duas balas se alojaram nas costas deixando-a paraplégico. Além disso, ele também perdeu o baço e o pâncreas. Não tem o rim do lado direito; do esquerdo, funciona 70%. O estômago foi reconstruído, e ele diz que sobrou apenas parte do fígado.

Frequentando a Assembleia de Deus Ministério Belém, o jovem se intitula como “garçom”, por servir a Deus e vem contando sua mudança e testemunho de vida. Condenado a 6 anos e 2 meses em regime fechado pelos assaltos, ele cumpriu três deles. Casado, ele é pai de quatro filhos e tem uma enteada.

Wesley lembra que a primeira transferência para a penitenciária de Marabá Paulista (SP) demorou 15 horas de viagem. Com as pernas e as mãos algemadas, ele ficou sem comer e sem beber.

“Não enxergava um palmo na frente da cara. Vejo esses moleques emocionados, eles não sabem o que espera por eles. Lá é onde o filho chora e a mãe não ouve”, lembra.

CONSELHO AOS JOVENS

“O falso glamour do crime, como mulheres, dinheiro e reconhecimento, é pura ilusão. Há cinco anos minha esposa tem o marido que ela sempre sonhou – Disse ele – O diabo deu e tirou tudo, e quase perdi minha vida”, Disse ele ao UOL.

Passado tudo isso, ele sobrevive com a venda de trufas e DVDs ao final dos cultos que frequente e consegue levantar R$1,300,00 por mês dessa forma. Ele aproveita para dá conselho para jovens que estão no mundo do crime.

“Ele [O jovem] é induzido pelo funk ostentação, que mostra que o jovem da periferia só tem valor com um tênis de marca, relógio e corrente de ouro no pescoço. A realidade da cadeia é dura. O que eu vi de jovem na prisão chorando no dia de visita, falando ‘mãe, pelo amor de Deus, me tira deste lugar’. Mas aqui fora não respeitam pai e mãe. Acham ultrapassados para direcionar a vida deles, mas nunca é tarde para mudar”, disse ele.

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