Conecte-se conosco

Música Gospel 2020

Léo Brandão lança “Letras de algodão” em homenagem ao pai que morreu em 1999

Publicado

em

Léo Brandão lança “Letras de algodão”

“1999 onde tudo acabou e começou por Léo Brandão”. Léo é um dos integrantes do Casa Worship, e lançou nesta sexta-feira (27/11), a música “Letras de algodão”. A canção é uma homenagem ao pai, que faleceu em 1999, quando Léo tinha apenas 6 anos. Além disso, o cantor lançou em seu canal do YouTube o clipe emocionante da música.

“Letras de Algodão” é uma poesia feita pelo jovem músico para seu pai que ganhou um tocante clipe, mas com várias cenas emocionantes da sua infância, do presente e futuro produzido por Glenio Júnior.

A combinação da bela composição de Léo Brandão com a participação de Diego Barão, Wynnie Nogueira e Breno Casa Grande no processo criativo, deu grande visibilidade a carreira do artista. Além disso, é mais um passo para o compositor conquistar o seu espaço nas rádios nacionais e cativar o público.

O cantor falou um pouco da sua história e de como perdeu seu pai, aos seis anos de idade. Ele comenta como é a dor de perder alguém.

Lembranças do passado

“Quando eu tinha seis anos de idade, eu perdi o meu pai. E muita das pessoas que convivem comigo sabe que eu perdi o meu pai, mas não sabem como aconteceu. O meu pai era a pessoa que eu mais amava! Assim, meu pai e minha mãe eram as pessoas que eu mais amava na vida. Minha mãe ainda está viva comigo, Graças a Deus! Meu pai eu amava incondicionalmente, minha mãe na época, quando eu era criança, ela trabalhava e meu pai era aposentado por ser um senhor de idade, era aquele pai babão que as vezes mais parecia avô do que pai. Fazia tudo que eu queria, estava comigo o tempo inteiro, me levava para passear de bicicleta todas as tardes.

Eu me lembro que todo final de tarde ele me colocava no colo dele. E na época, eram aquelas fitas “cassetezinhas” não era CD, ele colocava no gravador, e todos os dias colocava uma música para me ensinar a cantar. E gravava a gente cantando… Era… lindo! Essa nossa alegria essa rotina! Meu pai me colocava pra dormir, meu pai me levava pro colégio. O meu pai não tinha problema de saúde, mesmo já sendo de idade avançada, o único problema que ele tinha era na visão, ele não conseguia enxergar muito bem as coisas, então ele sempre teve o meu apoio, eu era os olhos do meu pai em todos os momentos, foi assim durante anos!”

Tudo aconteceu em 1999

“Meu pai cantava na minha igreja e eu ficava vendo e eu dizia: “Meu Deus”! Eu quero cantar como o meu pai. “Era lindo pra mim”. Mas eu me lembro que um dia, era um dia de sábado, eu tinha apenas 6 aninhos de idade e tudo aconteceu em 1999, no final da tarde, meu pai foi para uma programação da igreja e falou que me amava muito, mas eu quero que você saiba que se o papai não voltar, o papai mesmo assim te ama muito.

O meu pai  saiu, foi para igreja, e algumas horas depois o telefone da minha casa toca, a minha mãe atende e a pessoa do outro fala com a minha mãe, e dá a notícia de que meu pai acabava de ser atropelado por um ônibus, em frente a igreja onde nos íamos quase todos os dias, na avenida que atravessamos quase toda semana, e ele pegava na minha mão e perguntava se podia atravessar. Mas dessa vez, eu não estava lá. Pra mim, foi muito difícil aceitar essa realidade, eu cresci com essa culpa, e ao longo do tempo eu fui sendo curado e fui aceitando essa realidade que pra tudo na vida, existe um propósito”

Assista a homenagem abaixo:

 

Com informações de Gledson Nunes.

 

Leia também:

Destaques do Mês

Você não pode copiar o conteúdo desta página