Com palavras de ordem contra a pré-candidata ao Planalto, um grupo de militantes rasgou suas carteirinhas de filiação e articula o lançamento do Partido Livre, dedicado à defesa das minorias e de direitos individuais.
Eles afirmam que a entrada da senadora, evangélica, fez o PV abandonar causas históricas como a legalização do aborto e a união civil de homossexuais.
Sofremos um estupro ideológico, queixa-se a presidente do futuro partido, Rose Losacco. Ajudei a fundar o PV e não posso admitir que joguem seu programa no lixo por causa das crenças de uma pessoa, diz.
A dissidência promove hoje seu primeiro encontro nacional, em Belo Horizonte. Vai anunciar apoio a Dilma Rousseff, do PT. A justificativa é que ela apoiaria as causas renegadas por Marina.
Líder gayEsta semana, o PV sofreu outra baixa em protesto contra Marina. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, decidiu trocar o partido pelo PT. Em abril, um vereador verde de Alfenas (MG) acusou a senadora de se recusar a receber uma bandeira arco-íris e ainda chamou o pastor Silas Malafaia de perseguidor homofóbico.
Com informações do Jornal dia dia / Folha online
Fonte: O Galileo