Desde o início de setembro, um caso de suposta injúria religiosa tem causado preocupação em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Uma mulher de 35 anos, servidora pública municipal, procurou a Polícia Militar (PMMG) para registrar uma queixa contra uma colega de trabalho de 42 anos no Bairro Morumbi.
A vítima alega que foi difamada como autora de um “despacho” contra outra mulher. Ela se identifica como espiritualista e afirma que a colega, que é evangélica, a chamou de macumbeira após encontrar uma oferenda na porta da repartição pública onde ambas trabalham.
A acusada teria espalhado a informação entre os colegas, afirmando que a vítima era responsável pela oferenda e que o feitiço tinha como alvo a própria acusada.
A PMMG registrou a ocorrência e encaminhou a queixa à Polícia Civil (PCMG) para investigação. Devido à repercussão do caso, a Polícia Militar emitiu um comunicado, enquanto a Polícia Civil esclareceu que se trata de um crime de ação penal privada, dependendo da queixa-crime da vítima para a adoção das medidas legais cabíveis.
Até o momento, nenhuma ação legal foi registrada no Tribunal de Justiça de Uberaba em relação a este caso.