Falando em uma reunião da Aliança Evangélica Alemã no município de Blankenburg, em 27 de setembro, Holthaus criticou a mídia por apresentar uma imagem indiferenciada dos evangélicos. Eles são sempre descritos como “radicais” ou “militantes” em nome de sua fé.
Questões mínimas, como o ensino doméstico (em alguns países, os pais podem providenciar que a educação de seus filhos seja em casa), foram exageradas. A mídia parece afirmar que os evangélicos, no geral, recusam-se a enviar seus filhos às escolas públicas.
Para a maioria dos evangélicos, entretanto, essa não é a questão, afirma Holthaus.
Muitos jornalistas também tentam explorar o medo criado pelo extremismo religioso. Assim, colocam terroristas islâmicos e evangélicos em um mesmo patamar.
"Os evangélicos não se encaixam no sistema de uma sociedade totalmente tolerante. Nós evangelizamos e afirmamos a existência de uma verdade absoluta”, afirma Holthaus. Esse ponto de vista choca-se com o relativismo pós-moderno que governa Estados ocidentais.
Holthaus admitiu que os evangélicos tenham falhado algumas vezes em debates públicos, por não terem argumentos bons o bastante.
Aproximadamente 400 congregações evangélicas não são afiliadas a nenhuma igreja já estabelecida na Alemanha, segundo dados do governo. O número de igrejas formadas por imigrantes também está crescendo.
Fonte: Gospel Mais