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Pastor, ex-travesti, conta como saiu da homossexualidade

É possível deixar de ser homossexual? Para muitos e inclusive, especialistas, essa mudança é impossível, mas para o pastor Joide Miranda, de 47 anos, foi algo possível. Segundo ele, aos 26 anos tornou-se evangélico.


Joide assumiu a homossexualidade aos 12 anos e aos 14 virou travesti. Ele conta que viveu uma relação homoafetiva com um italiano dos 21 aos 26 anos, quando conheceu a Cristo deixando tudo para trás, dizendo estar 100% restaurado.


“A homossexualidade é uma conduta aprendida. Deus restaurou minha identidade e, quando ele faz isso, não há força maligna que faça voltar atrás”, disse o pastor, acrescentando que as pessoas devem encher a mente com as coisas de Deus.


“A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Tem que encher a mente com as coisas de Deus. Precisa do esforço da pessoa”, ensina o pastor segundo publicação IG.


Para o pastor, um dos motivos que leva uma pessoa a tornar-se homossexual é o relacionamento com os pais na infância. Segundo ele, quando criança não teve uma boa relação com o pai que era alcoólatra e extremamente agressivo.


De acordo com a publicação IG, o pastor conta que sua casa era um ambiente de guerra, ele comenta seu pai agredia sua mãe e suas irmãs e a ele também. Foi quando neste período de ausência e mau relacionamento familiar, quando tinha seis anos, um vizinho que era advogado o levou para a casa dele e o molestou.


“Não houve penetração, mas fiquei machucado. Cheguei em casa chorando, mas tive medo de contar para meu pai. O advogado também me ameaçou, dizendo que ia me desmentir se eu contasse”, completou o pastor.


Joide ainda disse que depois o vizinho começou a tratá-lo bem, “eu ia para a casa dele e recebia carinho e balas. Comecei a ganhar desse homem o que não recebia do meu pai e ele começou a me molestar (…)”.


Joide relata que com o tempo se acostumou a ser molestado e com 12 amos assumiu a homossexualidade. Ele ainda comenta que sua família não aceitava e que a situação dentro da sua casa ficou “insuportável”, então, deixou a escola e saiu de casa.


“O diabo soprou no meu ouvido que aquela era uma forma de me vingar do meu pai porque ele vivia dizendo que eu não valia nada, que era um inútil. Fui provar para ele que ia ser alguém na vida”.


O pastor ganhou muito dinheiro com a prostituição e viveu em várias cidades do Brasil e em outros países também onde conheceu um italiano que propôs um relacionamento estável.


A conversão


Por muitos momentos, Jaide se sentiu só e após flagrar uma traição de seu companheiro, ficou muito abalado e resolveu voltar para o Brasil. Na época sua mãe havia se convertido a Jesus e “ela começou a falar que Ele tinha uma obra para minha vida”.


Segundo o atual pastor, ele resolveu aceitar o convite de sua mãe e foi a um culto. “No culto, o Espírito Santo falou ao meu coração e entreguei minha vida a Jesus”.


Foram quatro anos difíceis para Jaide, conta ele, de renúncia, sendo acompanhado por uma psicóloga, “o meu interior estava todo bagunçado”. Ele ainda comenta que no primeiro ano teve algumas recaídas, mas que dessa vez ele chorava pedindo socorro e procurava sua pastora.


“Foi aí que Deus deu o discernimento para ela e fui viver na sua casa. Lá, tive uma injeção de fé”.


Em meio a ajuda espiritual e psicóloga o pastor conta que começou a testemunhar sobre sua experiência e após dar seu testemunho em um ginásio ele conheceu sua esposa que se tornou sua amiga.


“Ela confiava demais em mim. Ainda éramos amigos e eu falava para a Edna chorando que não ia dar conta. Mas ela dizia que eu ia conseguir, sim. Olhava e pensava: essa menina é realmente minha amiga. Isso foi criando uma força”, disse o pastor.


O pastor recorda que quando via Edna sua mão suava e coração parecia que ia sair pela boca, “entendi que estava apaixonado e que esse amor vinha do trono da glória de Deus”.


“Entre namoro, noivado e casamento já são mais de 17 anos”, disse o pastor dizendo que, “Edna não casou com um travesti e, sim, com um homem 100% heterossexual ”.

Christian Post

Thalles Brandão

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