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PRG da Angola realiza operação e fecha templos da Igreja Universal

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A PGR (Procuradoria-Geral da República), da Angola realizou uma operação nesta sexta-feira (14), e fechou templos da Igreja Universal do Reino de Deus no país. Segundo o órgão, a medida é fruto de uma investigação iniciada em 2019 que apura se a igreja cometeu irregularidades.

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De acordo com a PGR do país africano, as irregularidades da Universal vão desde discriminação racial e imposição de vasectomia a evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A operação aconteceu nas cidades de Luanda, Viana e Cazenga e de acordo com a Procuradoria-Geral, não se sabe ainda quantos templos foram “apreendidos” pelas autoridades angolanas.

– As apreensões resultam do fato de existirem nos autos indícios bastantes da prática de crimes de associação criminosa, fraude fiscal, exportação ilícita de capitais, abuso de confiança, entre outros ilícitos de natureza análoga – Disse o comunicado da PGR angolana.

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Os templos interditados ficarão nas mãos do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR), vinculado ao Ministério da Cultura, até que seja tomada alguma decisão judicial.

A tensão interna na IURD em Angola arrasta-se desde Novembro de 2019 quando um grupo de bispos e pastores angolanos rompeu com a direção brasileira, e agravou-se em Junho, quando o grupo dissidente assumiu o controlo da maioria dos templos. Houve troca de acusações sobre a prática de atos ilícitos.

O conflito já deu origem à abertura de processos-crime na PGR de Angola e subiu à esfera diplomática, com o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que enviou uma carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, manifestando “preocupação” com os “recentes episódios”. Ele pediu garantias de proteção dos pastores brasileiros e do patrimônio da Igreja. O chefe de Estado angolano prometeu um “tratamento adequado” do assunto na justiça.

 


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