Lembro-me que no segundo dia de aula no meu curso de Direito, minha professora de sociologia afirmou que não existiam verdades absolutas. Retruquei dizendo que: dizer que não existem verdades absolutas é uma verdade absoluta. Inclusive enquanto eu escrevia este artigo, o Word me corrigiu dizendo ser pleonasmo “verdade” e “absoluta” (risos). Mas muitos ainda acreditam nessa falácia.
Infelizmente, o relativismo moral adentrou em todas as áreas da sociedade, desde a universidade até o mais simples folheto de rua. O errado já pode se tornar certo, caso eu acredite que seja e vice-versa. Mas qual o real perigo do relativismo para os cristãos?
Em João 18, Jesus ao ser questionado por Pilatos se Ele era rei, diz: “Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.”. E então, Pilatos diz: “Que é verdade?”. Logo após, Jesus é condenado à morte. O então governador da Judeia tentou tomar uma posição de neutralidade impossível diante de Jesus, lavou suas mãos, relativizou a verdade e como resultado, um inocente foi condenado.
Todas as vezes que nos isentamos de nos posicionar, estamos condenando a verdade eterna. Como ver Cristo sendo crucificado em seu trabalho, escola, faculdade, e se omitir? Já dizia Calvino, “O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada.”
Só aja como Pilatos em relação ao Coronavírus. Fora disso, nunca lave suas mãos perante um inocente. Cristo morreu por você, morra por ele.
Nikolas Ferreira é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de MG. Nikolas é coordenador estadual do movimento Direita Minas e luta há seis anos contra a doutrinação nas escolas e universidades. Tem palestrado pelo país contando a dificuldade em ser conservador no ambiente acadêmico e como a esquerda tem se infiltrado dentro do cristianismo. Você pode acompanhá-lo pelas redes sociais: Nikolas Ferreira.
