Um grupo de membros da Igreja Nacional Presbiteriana do México (INPM) manifestou inconformidade com a nova constituição geral, pois ela exclui mulheres dos ministérios eclesiais e não menciona a participação das minorias.
Preocupado com a maneira como a liderança desenvolve visão e planos para a igreja, o grupo assinala, em manifesto, que "os processos eclesiais estão um tanto viciados” e que decisões são tomadas por um pequeno grupo.
O manifesto diz que o novo regulamento da igreja não cumpre, em termos bíblicos, teológicos e jurídicos, com as especificações que definem a legalidade de um documento dessa importância, elaborado para substituir a constituição vigente.
Os inconfomados alegam que a nova constituição apresenta "fortes inconsistências", e apresenta um “aberto retrocesso em aspectos que consideramos fundamentais para que a INPM renove sua identidade e disposição para cumprir com as exigências sociais do momento".
Entre os aspectos mais questionados está a afirmação de que somente homens têm a possibilidade de aceder a ministérios eclesiais, as atribuições que foram dadas à Assembléia Geral para dissolver organismos eclesiais sem mediar processos de disciplina, a ausência de direitos dos grupos étnicos, das crianças, mulheres e idosos.
Os mais de 70 signatários do manifesto solicitam que o novo texto constitucional não seja aprovado e que um processo de diálogo seja instaurado para conseguir que uma nova Constituição da INPM reflita autenticamente o sentir, as opiniões e as necessidades da igreja "compreendida como um espaço plural onde os grupos minoritários (congregações, consistórios, presbitérios, sínodos) sejam respeitados pelas maiorias mediante o exercício cristão e democrático".
Fonte: O Verbo