Apesar de estar cada vez mais reduzido e de parecer um córrego de menos de três metros de largura em alguns pontos, o Rio Jordão separa os dois países do Oriente Médio, e tem importância estratégica, religiosa e histórica para ambos os lados.
Tanto que o local foi ponto de visita do Papa Bento XVI, que encerrou neste domingo (10) a primeira parte da sua primeira visita ao Oriente Médio visitando o local reconhecido pelo Vaticano como ponto de batismo de Jesus, no rio Jordão. O ponto exato onde Jesus teria sido batizado, entretanto, não fica mais exatamente no rio, mas um pouco ao lado, numa área que atualmente é seca, e que tinha uma grande poça de água de chuva sendo drenada quando o G1 visitou o local, na última quinta-feira (7).
Na beira do rio, em uma pequena construção guardada por soldados dos dois lados da fronteira, há uma pequeno recipiente em que a água pode ser recolhida pelos visitantes. Caso prefira, também se pode recolher água direto do pequeno rio, descendo até ele. Visitantes mais relilgiosos podem ir além, e repetir o ritual do batismo mergulhando por completo no rio. Quando o G1 estava no local, um pequeno grupo de cristãos ortodoxos fizeram o ritual, considerado purificador.
Interessado no atrativo para o turismo religioso, o governo jordaniano está discutindo investimentos para evitar que ele continue a diminuir. Junto à Igreja, a Jordânia está organizando algumas mudanças no local, incluindo a construção de duas igrejas cristãs, que vão valorizar a importância sagrada do local.
Com informações de O Verbo
Fonte: Gospelminas.com