Em entrevista à revista Ragga, Rodolfo abrantes fala sobre
sua conversão e afirma que nunca esteve tão feliz.
Já faz mais de 10 anos que o Raimundos, na boa e velha
formação original com Rodolfo Abrantes nos vocais, acabou. Mas parece menos.
Com a memória de moshs e estrofes cravadas de palavrões ainda fresca na cabeça,
não foram poucos os amigos — adolescentes da saudosa década de 1990 — que me
olharam consternados quando souberam que eu tinha horário marcado para
entrevistar o cara que aceitou a Jesus e deu adeus à uma das bandas mais
bem-sucedidas do Brasil pré-rock-feliz-e-colorido. Quase pude ver uma lágrima escorrer
do olho de um jovem empresário de 30 e poucos anos, que disse ainda ouvir “os
álbuns dos caras, às vezes, no caminho da academia”.
Apesar da tristeza de seus fãs ou ex-fãs, Rodolfo parece
muito bem. Para ele, os últimos 10 anos, divididos entre o surfe em Balneário
Camboriú (SC), onde vive, e apresentações gospel pelo Brasil foram mais felizes
do que o tempo que passou no topo das paradas das rádios e da MTV. Daquela
época, ficou a saudade de pessoas queridas. E nada mais. O lugar escolhido para
a entrevista não poderia ser mais adequado à nova fase — nem tão nova assim —
do artista: uma igreja.
No Templo da Igreja Bola de Neve, no Buritis, em Belo
Horizonte, nos falamos, dois dias seguidos, sempre depois do culto. O assunto
principal é a Verdade, assim, com “v” maiúsculo, que ele encontrou numa vida
perto de Deus, de acordo com o que está escrito na Bíblia. Longe do pecado e
dos palavrões nas estrofes que canta, embora ele continue perto do rock.
No culto, você tocou uma música falando de santidade. Que
santidade é essa sobre a qual você fala como se a gente pudesse ser santo?
Creio que a gente se torna parecido com o que adora. Quando
adoro a Deus, isso influencia minha vida. Atributos de Deus começam a me mudar
de dentro para fora. Uma vez, ouvi uma frase que dizia que santidade é uma
postura de adoração. Se eu aplicar meu coração a adorar a Deus, vou ter menos
tempo para fazer besteira, isso vai me edificar.
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Fonte: Ragga