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Série Reis: Quem foi Doeque na Bíblia?

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Doegue (Pedro Moutinho) em Reis – Foto: Record TV

Doegue, o personagem bíblico conhecido por sua inveja e atos destrutivos, é interpretado na série “Reis” pelo talentoso ator e artista plástico Pedro Henrique Moutinho. Sua participação revela a amargura que pode corroer o coração humano e serve como um alerta sobre os perigos do desejo desenfreado por poder.

A história de Doegue embora tenha poucas citações na Bíblia, revela a amargura e a inveja que podem corroer o coração humano. Conhecido como um poderoso edomita e chefe dos pastores de Saul, seu nome surge em momentos decisivos na vida de Davi.

Por um período, Doegue encontrou-se detido na cidade dos sacerdotes em Nobe, onde testemunhou uma conversa entre Davi e Aimeleque (1º Samuel 21:7). Nesse encontro, Aimeleque entregou a Davi os pães da proposição e a espada de Golias. O edomita, provavelmente consumido pela lembrança da ira de Saul contra Davi, guardou essa informação.

Movido pela oportunidade de se destacar e alimentado por um sentimento de malícia, Doegue agiu. Quando Saul, suspeitando de conspiração, convocou seus servos, Doegue prontamente relatou o que havia presenciado em Nobe. Assim, iniciou-se uma tragédia (1º Sa 22:6-20).

Saul ordenou que os sacerdotes fossem mortos, mas eles, movidos pelo temor a Deus, recusaram-se a cumprir tal ordem. No entanto, Doegue, sem hesitar, executou brutalmente 85 sacerdotes e devastou a cidade de Nobe, eliminando todos os seus habitantes, jovens e idosos, assim como o gado.

As palavras de Davi no Salmo 52 refletem sua indignação com a malignidade de Doegue: “Tua língua maquina adversidades, afiada como navalha, trabalhando com dolo. Amaste o mal mais do que o bem, a falsidade mais do que falar justiça. Amaste todas as palavras devoradoras, ó língua enganosa”. (Sal 52:2-4).

A participação de Doegue na Bíblia serve como um alerta sobre os perigos da inveja desenfreada e da busca pelo poder a qualquer custo. Sua história revela as consequências devastadoras que podem resultar de ações impulsionadas por malícia e desejo de suplantar outros.

Ao refletir sobre Doegue, somos lembrados da importância de cultivar virtudes como a honestidade, a bondade e o respeito pelos outros. O exemplo trágico desse edomita nos convida a examinar nossos próprios corações e a rejeitar a inveja e a destruição, buscando em vez disso a paz e a harmonia em nossas interações com os demais.

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