Após anúncios veiculados ontem em diversos jornais do país organizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), que, com outras entidades, protestou contra a presença do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
O pedido do deputado federal, Pastor Marco Feliciano pela liberação do pastor Youcef Nadarkhani, agora foi a vez do pastor Silas Malafaia organizar um manifesto contra o governante.
Coordenado pelo pastor Alexandre Isquierdo, Silas Malafaia organizou na tarde desta quinta-feira um manifesto em frente ao Hotel Royal Tulip, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde o presidente iraniano ficou hospedado. O objetivo do manifesto foi além de chamar a atenção de Ahmadinejad, chamar também a atenção da imprensa internacional.
O pastor Silas Malafaia não esteve presente durante as manifestações, pois estaria pregando em Joinville-SC, mas através de sua conta no Twitter comentou a iniciativa e disse que “Este é um meio legal e pacífico do exercício da nossa cidadania”.
Os manifestantes levaram faixas pedindo a liberdade de Yousef Nadarkhani além de entregarem, através do vice-presidente Michel Temer, um manifesto contra a prisão do iraniano, de acordo com o pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Ministério de Madureira.
“Presidente Ahmadinejad, liberte o Pr. Yousef Nadarkhani. Liberdade religiosa no Irã já”, dizia um dos cartazes. Em outro havia o pedido de liberdade do cristianismo no Irã: “Presidente Ahmadinejad, no Brasil o islamismo é livre. Faça com que o cristianismo também seja livre no Irã”.
Prisão e Condenação
Nadarkhani foi preso em 2009 acusado de apostasia, por ter largado o Islã e se convertido ao cristianismo. Ele teve quatro chances para negar sua fé em Jesus, mas não aceitou e foi condenado ao enforcamento. Enquanto espera que o aiatolá Ali Khamenei, líder do Supremo Tribunal iraniano decida seu destino, ele tem sido assediado por autoridades muçulmanas para voltar ao islamismo.
Recentemente Mohammad Ali Dadkhah, advogado de Yousef Nadarkhani, foi acusado de traição e crime contra a nação e está sendo pressionado pelo governo do Irã para confessar na TV os crimes. O profissional se tornou alvo das autoridades por defender casos como o do pastor iraniano.
Ofício