Defensor da inclusão de gays na igreja e em conflito com sua fé cristã, sem saber como direcionar sua crença, o ex-pastor Ryan J. Bell foi convidado a deixar o seu cargo durante o mês de março de 2013, mesmo com o desejo de se manter no ministério.
“Eu não queria renunciar, até que finalmente concordei. Minha família e minha saúde estavam sofrendo ao longo dos últimos anos, mas a minha fé é quem padecia mais do que tudo. Desde então, eu tenho sido um religioso errante”, afirmou Bell.
Agora, ele afirma que passará os próximos doze meses, sem orar, ler a Bíblia ou sem esperar pela intervenção de Deus em sua vida, sob a expectativa de que Ele possa provar sua existência para que seus fiéis não sintam a falta de seu trabalho e encontrem um outro caminho para receber apoio.
Bastante controverso, o ex-pastor, que dedicou vinte anos de sua vida ao ministério, destaca que ele não é ateu e que decidiu assumir esta postura durante um ano para compreender a forma que um indivíduo ateísta pensa ou age.
Ele também acrescenta, através do blog Year Without God (Ano Sem Deus), que não estava preparado para o novo procedimento como ateu, e tudo foi administrado de forma repentina agora no início de 2014, quando renunciou todos seus empregos a serviço de Deus.
Para a experiência, Bell também abandonou seus cargos como professor adjunto na Azusa Pacific University (APU) e no Seminário Teológico Fuller, onde orientava doutorandos em suas propostas de dissertação. Segundo ele, em ambas as instituições, os reitores relataram que o “projeto era ousado, mas até mesmo importante e necessário”, concluiu.