Pesquisa piloto financiada pelo Banco Mundial mostrou que Organizações Baseadas na Fé (OBF), embora sem visibilidade, voltam-se ao cumprimento das metas do milênio, como acesso universal à educação, igualdade de gêneros e erradicação da pobreza.
Susana Barrera
San Salvador, quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
“Nós não fazemos campanha a favor de nenhuma religião. O que queremos é que o diálogo inter-religioso contribua para que as religiões sejam agentes de mudança”, disse Juan Carlos Parra, representante da Unidade de Diálogo sobre Valores e Ética para o Desenvolvimento, do Branco Mundial.
O resultado da pesquisa foi apresentado no III Encontro da Rede Inter-Religiosa Mesoamericana Religiões pela Paz, reunida nesta capital.
Parra informou que a pesquisa foi realizada com 50 organizações do Panamá, Guatemala, Nicarágua e Honduras. Ele disse que o Banco Mundial pode ajudar a documentar experiência e dar-lhes visibilidade, mas enfatizou que o banco não pode financiar projetos diretamente.
O levantamento indicou que as OBF operam com mais da metade de seu pessoal como voluntários, e que a maioria das organizações ressentem a crise ecumênica mundial, principalmente no recorte de seus recursos.
A pesquisa procurou quantificar o aporte que as comunidades de fé dão ao desenvolvimento na região, sua contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, explicou Ana Victoria Peláez, coordenadora geral da investigação.
Fonte: ALC