Gospel
Jorge Linhares e Márcio Valadão oram por Belo Horizonte
No último dia 22 de fevereiro, terça-feira, na reunião mensal do Conselho de Pastores do Estado de Minas Gerais – CPEMG, a palavra de Deus, foi ministrada pelo Pr. Márcio Valadão (Igreja Batista da Lagoinha).
Na ocasião, ele falou sobre a divida que como cristãos temos para com aqueles que ainda não foram alcançados pelo amor de Jesus Cristo.
Após a ministração, ele e o Pr. Jorge Linhares (Presidente do CPEMG), ajoelharam-se e clamaram juntamente com os pastores de Minas Gerais pela cidade de Belo Horizonte.
O momento foi marcado pela contrição, e unção presentes na reunião.
Acompanhe a mensagem do Pr. Márcio:
Temos uma dívida
O ministério do apóstolo Paulo foi tão rico, tão cheio de graça, unção e misericórdia, que muitas vezes nos esquecemos de um aspecto em seu ministério.
Quando Paulo disse: “Sede meus imitadores como sou de Cristo”, remete a todos nós um sentimento de dívida. Vivemos num país que tem a cultura do devo não nego, pago quando puder, ou se quiser. Mas quando abrimos a Bíblia em Rm 1.14, vemos que havia no coração de Paulo um sentimento muito forte de dívida. “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”
O que movia o apóstolo em sua caminhada era o sentimento de dívida. “Ide e pregai o evangelho a toda criatura.”
Existem pessoas que não se perturbam com a dívida. Dorme não se preocupam com o que estão devendo. Paulo não, Ele tinha uma compreensão da dívida.
Houve momentos em nossa vida, em que pregávamos o evangelho para uma pessoa, e nos sentíamos como se tivéssemos pago a dívida, porém o Espírito Santo, nos compele a pregar para toda a família, para os vizinhos, para a cidade e esse sentimento de dívida é tão forte para com as pessoas, que somos constrangidos a pregar
E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o SENHOR: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado.2 Reis 2.19-22.
Eliseu foi levado a essa cidade e o relatório recebido, era que a cidade era bem situada. A nossa cidade – Belo horizonte, não nasceu de qualquer maneira. Ela foi planejada, bem situada.
A cidade referida em 2 Reis 2.19 era linda, porem suas águas eram más, e a terra estéril. Ou seja, antes de colher os frutos eles eram abortados. Do que adiantava todas as avenidas, praças…? A beleza de uma cidade é seu povo, as famílias.
Quando olhamos Belo Horizonte, vemos uma cidade linda, mas temos uma dívida para com ela. Enquanto a cidade não estiver aos pés do Senhor, a dívida permanece.
Em João capítulo 4, vemos que os discípulos se admiravam de Jesus conversar com uma mulher, mas a vontade de Jesus era realizar a vontade de Deus e a vontade de Deus, tem que desembocar em algo prático – ação.
Precisamos ter a visão de que somos devedores para com aqueles que ainda não conheceram a Cristo. Cada pessoa, que passar por nós, tem que gerar um sentimento de dívida no nosso interior.
Precisamos ter a nossa paixão renovada e fazer algo novo. Jesus olha pra nós e diz: Vós sois sal. O que irá curar a cidade é o sal e se ele estiver insípido não valerá de nada.
O sal serve para transformar, mudar, conservar, dar gosto, é terapêutico, mas uma das qualidades mais fortes do sal é provocar sede. Precisamos provocar sede de Deus nas pessoas, através do nosso testemunho. Quando o sal foi colocado no manancial, nem morte, nem esterilidade procederiam mais das águas.
“E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos. E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia. E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou. Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.”
II Reis 4.1-7.
Uma das figuras da igreja é a mulher. Quando o marido dessa viúva morre, ele deixa uma dívida. Quando se tem uma dívida há duas opções, ou paga-se ou vive-se em escravidão.
Eliseu pergunta a mulher o que ela tinha em casa e ela responde que não tinha nada em casa. Não ter nada é uma das declarações mais terríveis para os pastores. Mas o Espírito Santo nos foi dado: “Recebereis todo o poder” Pra quê? Para pagar toda a dívida.
Aquela mulher deve ter vendido tudo, para não ter nada em casa, mas havia sobrado uma botija de azeite.
Temos que ter a visão do todo. Queremos ter para fazer, quando é preciso crer que já se tem.
Quando temos a motivação correta e buscamos a glória do Senhor e não queremos outra coisa, a não ser a glória dele e ver a divida ser paga – Deus realiza nosso sonho.
O ministério é a paixão, a compreensão da divida e a única maneira que temos para pagar é através do Espírito Santo. Não é o governo, nem os grandes empresários, que irão pagar essa divida, somente nós poderemos pagá-la e não existe sentimento melhor na vida do que pagar uma dívida.
Pr. Márcio Valadão
Palavra ministrada no CPEMG – 22/02
Por Renata G. Santana
Comunicação Getsêmani
Fonte: Getsemani
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