Gospel
Leitura obrigatória da Bíblia nas escolas gera debate
A Assembléia Legislativa de El Salvador recebeu a proposta de tornar obrigatória a leitura da Bíblia nas escolas, motivou debate no país, impulsionado pelo coronel da Força Armada, Antonio Almendáriz, deputado evangélico do Partido de Reconciliação Nacional (PRN), de direita.
A leitura das Sagradas Escrituras nas escolas incentivaria um comportamento que seria um freio ao número de homicídios no país, considerado o mais violento do continente, e um controle das ações das ligas juvenis ou gangues.
A discussão da proposta deverá ser discutida amanhã no Legislativo. O ministro da Educação, Salvador Sánchez Cerén, já manifestou rejeição à proposta. Deputados do PCN e um da Arena pediram que a leitura da Bíblia nas escolas entre em vigor a partir de 11 de fevereiro de 2011, início de novo período letivo.
Dois advogados constitucionalistas asseguraram que a medida seria uma violação à Constituição da República. Mas não descartaram a aprovação da proposta, desde que acordada pelas partes envolvidas e mediante referendum popular.
Segundo nota no diário El Mundo, o ex-magistrado da Sala Constitucional, Mario Solano, explicou que a lei ou decreto entraria em choque com a liberdade de consciência e de religião, embora a Bíblia não manifeste inclinação a nenhuma crença em particular.
Também alegou que a proposta viola a liberdade de cátedra e contraria a educação democrática sem influências religiosas ou classistas. Ele não tem convicção de que a leitura do texto sagrado levaria crianças a uma conduta mais ética.
Com informações da ALC/ Fonte: O Galileo
A discussão da proposta deverá ser discutida amanhã no Legislativo. O ministro da Educação, Salvador Sánchez Cerén, já manifestou rejeição à proposta. Deputados do PCN e um da Arena pediram que a leitura da Bíblia nas escolas entre em vigor a partir de 11 de fevereiro de 2011, início de novo período letivo.
Dois advogados constitucionalistas asseguraram que a medida seria uma violação à Constituição da República. Mas não descartaram a aprovação da proposta, desde que acordada pelas partes envolvidas e mediante referendum popular.
Segundo nota no diário El Mundo, o ex-magistrado da Sala Constitucional, Mario Solano, explicou que a lei ou decreto entraria em choque com a liberdade de consciência e de religião, embora a Bíblia não manifeste inclinação a nenhuma crença em particular.
Também alegou que a proposta viola a liberdade de cátedra e contraria a educação democrática sem influências religiosas ou classistas. Ele não tem convicção de que a leitura do texto sagrado levaria crianças a uma conduta mais ética.
Com informações da ALC/ Fonte: O Galileo
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