Gospel
Existência histórica de Jesus Cristo é inquestionável, afirmam especialistas
Fontes cristãs, judaicas e pagãs evidenciam historicidade do homem. Menções lacônicas fora do Novo Testamento mostram desimportância.
(Fonte: G1) – Viciados em teorias da conspiração adoram a idéia: Jesus nunca teria existido. As histórias sobre sua vida, morte e ressurreição que chegaram até nós seriam mera colagem de antigos mitos egípcios e babilônicos, com pitadas do Antigo Testamento para dar aquele saborzinho judaico. Na prática, Cristo não seria mais real do que Osíris ou Baal, dois deuses mitológicos que também morreram e ressuscitaram.
No entanto, para a esmagadora maioria dos estudiosos, sejam eles homens de fé ou ateus, a tese não passa de bobagem. A figura de Jesus pode até ter “atraído” elementos de mitos antigos para sua história, mas temos uma quantidade razoável de informações historicamente confiáveis sobre ele, englobando pistas de fontes cristãs, judaicas e pagãs.
De Paulo a Tácito
Começamos, no Novo Testamento, com as cartas de São Paulo, escritas entre 20 anos e 30 anos após a crucificação do pregador de Nazaré. Cerca de 40 anos depois da morte de Jesus, surge o Evangelho de Marcos, o mais antigo da Bíblia; antes que o século 1 terminasse, os demais Evangelhos alcançaram a forma que conhecemos hoje. A distância temporal, em todos esses casos, é a mais ou menos a mesma que separava o historiador Heródoto da época da guerra entre gregos e persas, que aconteceu entre 490 a.C. e 479 a.C. – e ninguém sai por aí dizendo que Heródoto inventou Leônidas, o rei casca-grossa de Esparta.
Outra fonte crucial é Flávio Josefo, autor da obra "Antigüidades Judaicas", também do século 1. O texto de Josefo sofreu interferências de copistas cristãos, mas é possível determinar sua forma original, bastante neutra: Jesus seria um “mestre”, responsável por “feitos extraordinários”, crucificado a mando de Pilatos, cujos seguidores ainda existiam, apesar disso. Duas décadas depois, o historiador romano Tácito conta a mesma história básica, precisando que Jesus tinha morrido na época de Pilatos e do imperador Tibério (duas referências que batem com o Novo Testamento).
Esses dados mostram duas coisas: a historicidade de Jesus e também sua relativa desimportância diante das autoridades romanas e judaicas, como um profeta marginal num canto remoto e pobre do Império.
Fonte: O Verbo
-
Mundo4 semanas atrás
Eclipse total do Sol ocorrerá nesta segunda-feira (08); saiba como acompanhar
-
Fé4 semanas atrás
Igreja Católica classifica mudança de gênero e aborto de ‘ameaças graves à dignidade humana’
-
Gospel4 semanas atrás
Veja o momento da prisão do pastor Davi Passamani, em Goiás
-
Fé2 semanas atrás
Cristã de 61 anos viraliza com treinos: “Um físico doente não tem força para o espiritual”
-
Cinema1 semana atrás
“Eu Só Posso Imaginar” entra no Top 10 dos filmes mais assistidos na Netflix
-
Fé4 semanas atrás
Campeão mundial pelo Brasil vende medalha para ajudar igreja: “Devolvendo um pouco de tudo que Deus me deu”
-
Minas Gerais2 semanas atrás
Justiça nega vínculo de emprego entre igreja e pastor, que pedia salário
-
Músicas4 semanas atrás
Conheça a cantora mineira Bárbara Letícia, uma voz inspiradora na música cristã