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Em desvantagem, Jô Moraes tenta atrair voto evangélico em Belo Horizonte

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No instante em que a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte dá sinais de que pode ser decidida em apenas um turno, a segunda colocada nas pesquisas, Jô Moraes (PC do B), tenta reagir buscando os votos da população evangélica da cidade.

O programa eleitoral desta segunda-feira da candidata foi todo voltado para despertar a atenção dos evangélicos. Foi feita a promessa de dar preferência às parcerias da prefeitura com instituições que trabalham com as igrejas e até a "liberdade de culto" foi defendida.

Jô destacou a coligação dos comunistas com o PRB –uma "união coerente, que resistiu às pressões vindas de opositores" da sua candidatura– e apresentou o seu vice, Cláudio Sampaio (PRB), como "administrador e pastor batista".

Coube a ele dar as mensagens. "É importante registrar que a liberdade de culto faz parte da nossa luta", disse ele, dando a entender que a lembrança das ditaduras comunistas do século 20 que proibiam os cultos religiosos ainda resiste entre os evangélicos.

"Vamos priorizar a parceria da prefeitura com instituições que desenvolvem trabalhos sociais em conjunto com as igrejas e criar uma grande rede de solidariedade em Belo Horizonte", afirmou Sampaio.

O programa ainda mostrou imagens de um ato da Força Jovem Evangélica em apoio à candidata comunista.

O PRB, que tem o vice-presidente José Alencar (MG) como o mais ilustre filiado, tem muitos evangélicos na sua base, igrejas tradicionais e pentecostais. As lideranças dizem se tratar de um partido laico.

Hoje o governador tucano Aécio Neves e o prefeito petista Fernando Pimentel voltaram às ruas para mais um ato de campanha em favor de Marcio Lacerda (PSB), que tem, segundo o Ibope, 40% das intenções de voto –Jô tem 15%.

Aécio afirmou que "a grande vitória nessas eleições não será apenas a de outubro", mas a construção de uma aliança para quatro anos, algo que "o Brasil hoje admira".

Ele comentou as tentativas do PC do B, via Justiça Eleitoral, de retirá-lo do programa eleitoral de Lacerda, sob a alegação que o PSDB está fora da aliança oficial. "Há um certo exagero, uma superestimação da minha presença e da minha importância nessa campanha."

Só que as imagens dele e de Pimentel estão em quase todas as inserções e programas de Lacerda no rádio e TV.

Fonte: Gospel +

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