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Atriz presa por culto sexual é solta após 2 anos

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Envolvida em seita sexual, atriz de “Smallville” é solta após dois anos presa – Foto: Getty Images / Hollywood Forever TV

A atriz Alison Mack, conhecida por seu papel na popular série “Smallville”, foi liberada da prisão na última segunda-feira, dia 3, após cumprir uma sentença de dois anos. A artista de 37 anos havia sido presa em 2017 por seu envolvimento como uma das líderes de um culto sexual.

De acordo com informações do jornal The New York Times, Mack e o empresário Keith Raniere eram os comandantes da NXIVM, uma seita infame que recrutava mulheres para serem escravas sexuais. Testemunhos das vítimas revelaram que essas mulheres eram frequentemente abusadas e, em alguns casos, até mesmo marcadas a ferro quente.

No início de 2020, os promotores do estado de Nova York solicitaram prisão perpétua para Keith Raniere. Enquanto isso, Alison Mack, que era considerada a braço direito de Raniere, se declarou culpada por aliciar mulheres e recebeu uma sentença de sete anos de prisão. No entanto, devido à sua cooperação com as investigações, a pena da atriz foi reduzida.

Relembrando o caso, o The New York Times havia divulgado em 17 de outubro de 2017 que as mulheres pertencentes à seita eram marcadas na pele, submetidas à restrição alimentar e sofriam punições físicas caso não recrutassem novas escravas para o grupo. As revelações foram feitas por Frank Parlato, ex-porta-voz da NXIVM, organização fundada por Keith Raniere, líder do culto, que oferecia aulas e seminários para que os participantes pudessem encontrar caminhos alternativos de vida.

Apenas membros leais da NXIVM tinham permissão para fazer parte do DOS, um círculo interno da seita, e precisavam revelar segredos comprometedores de suas vidas pessoais. Alison Mack ocupava uma posição de liderança como subordinada direta de Raniere, sendo a segunda figura mais poderosa do grupo.

Na última quarta-feira (08/07), Parlato havia afirmado ao The Sun que uma vencedora do Emmy fazia parte da seita e desempenhava um papel crucial como recrutadora. Segundo ele, de acordo com a hierarquia da seita, cada comandante possuía suas próprias escravas sexuais, e essas escravas tinham permissão para recrutar outras mulheres para o grupo.

Parlato também revelou que as mulheres eram marcadas com as iniciais de Mack e Raniere, e que as recrutadas só podiam consumir entre 500 e 800 calorias diárias, seguindo a preferência de Raniere por mulheres magras.

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