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Campanha visa combater o uso das pulseiras coloridas

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A repercussão negativa a respeito do uso das pulseiras coloridas que ficaram famosas no Brasil no último mês começa a ganhar força em Manaus

A delegada Linda Gláucia, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca), anunciou que irá protocolizar nesta segunda-feira (5) uma ação junto ao juiz da Infância e da Juventude, Bismarck Gonçalves Leite, solicitando a proibição da venda e do uso dos acessórios.

Segundo a delegada, a decisão surgiu antes mesmo dos casos das mortes de duas adolescentes que usavam as pulseiras e foram assassinadas no último fim de semana em Manaus.

Linda Gláucia afirmou que fundamentou seu pedido com base nos crescentes casos registrados na Deapca dando conta de ataques e até mesmo casos de estupros sofridos por adolescentes que usavam as chamadas “pulseiras do sexo”.

Em entrevista, o coordenador dos conselhos tutelares de Manaus, João Furtado, que vem acompanhado os casos de violência resultantes da utilização das pulseiras, alertou comerciantes para que usem o bom senso e evitem a venda dos acessórios. Segundo ele, as pulseiras trazem somente conseqüências negativas e oferecem risco à vida dos jovens e adolescentes.

O coordenador pediu ainda aos pais e responsáveis que proíbam os filhos de utilizarem as pulseiras, e afirmou que tem realizado palestras de conscientização há mais de 20 dias. De acordo com ele, o resultado tem sido positivo, tanto que milhares de pulseiras já foram entregues a conselhos tutelares, de forma espontânea.


 


Fonte: Portal da Amazônia/O Galileo

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