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Como morreu Absalão na Bíblia?

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Foto: Record TV

Absalão, figura imponente do Antigo Testamento e filho do rei Davi, é frequentemente lembrado tanto por sua estonteante aparência quanto por sua conturbada trajetória política. Mas como exatamente morreu esse príncipe que desafiou o reinado de um dos mais celebrados reis de Israel? A resposta não só revela detalhes fascinantes, mas também proporciona insights profundos sobre os temas teológicos da justiça, consequências e redenção.

Uma Rebelião Cuidadosamente Orquestrada
Ao retornar a Jerusalém e reconciliar-se com Davi, Absalão demonstrou habilidades políticas ao posicionar-se à entrada da cidade. Lá, ele ouvia os lamentos e queixas do povo, insinuando que, sob seu reinado, a justiça seria uma certeza. Através destes atos, ele conseguiu angariar um apoio substancial, proclamando-se rei em Hebrom (2 Samuel 15:1-10).

O Trágico Encontro com o Destino
A Bíblia descreve com precisão a morte de Absalão. Durante um confronto no bosque de Efraim, ele se viu numa situação desesperadora. Ao montar seu mulo, Absalão passou sob um grande carvalho, e seus luxuriantes cabelos, símbolo de seu orgulho e vaidade, prenderam-se nos galhos, suspendendo-o no ar (2 Samuel 18:9).

Apesar das ordens claras de Davi para que Absalão fosse poupado, Joabe, leal comandante do exército de Davi, viu uma oportunidade e a aproveitou. Ele não hesitou e perfurou Absalão com três dardos. A seguir, dez escudeiros de Joabe cercaram e mataram o príncipe (2 Samuel 18:14-15).

Reflexões Teológicas e a Dolorosa Lamentação de um Rei
A morte de Absalão destaca a inescapável realidade das consequências. Sua queda, literal e metafórica, advinda de seu próprio orgulho, serve como um aviso do preço da ambição desenfreada.

O lamento de Davi sobre a morte de seu filho ressoa como um eco doloroso da complexidade das relações humanas e da natureza paradoxal do amor e do dever. A angústia do rei é palpável em suas palavras: “Meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera ter morrido em teu lugar! Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 18:33).

Em conclusão, a vida e morte de Absalão servem como um espelho das fragilidades humanas, das escolhas e suas repercussões, todas enquadradas no tapeçário divino da história humana, conforme registrado nas sagradas escrituras.

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