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Gospel

Confira entrevista da Banda Switchfoot na revista Época

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O grupo Switchfoot vem para três apresentações no Brasil em setembro. Confira entrevista com o baixista e vocalista da banda Tim Foreman.

A banda de punk rock
Switchfoot ganhou notoriedade entre os jovens cristãos por abordar a fé religiosa, mas seu som se afasta de outros grupos que atuam dentro dessa mesma tendência, como P.O.D. e Creed, uma vez que introduz questões existenciais e filosóficas nas letras. Suas músicas já integraram trilhas sonoras de filmes como Homem-Aranha e Um amor para recordar. Eles se apresentarão em três cidades brasileiras em setembro: São Paulo (16), Ribeirão Preto (17) e Goiânia (18). Tim Foreman, baixista e vocalista, cedeu entrevista a ÉPOCA por telefone, de sua casa, em San Diego, Califórnia, antes de embarcar para o Brasil.

ÉPOCA –
Feliz de estar de volta ao Brasil ?
Tim Foreman –
Finalmente voltamos depois de cinco ou seis anos. Gostamos muito de surfar, então estamos ansiosos pegar algumas ondas também.

ÉPOCA –
Onde vocês costumam surfar quando estão por aqui? Rio de Janeiro, Ubatuba?
Tim Foreman – 
Sim, claro!Temos alguns amigos em São Paulo que já estão planejando nos levar em alguns lugares secretos para surfar.

ÉPOCA –
Isso parece divertido. E o que vocês esperam dos seus shows aqui?
Tim Foreman –
Nós realmente não sabemos o que esperar. Mas somos muito conectados com nossos fãs pela internet, no Twitter, no MySpace e no nosso site. Recebemos muitas mensagens e emails, então temos muitas expectativas, mas sem saber o que podemos encontrar.

ÉPOCA –
Vocês escutam música brasileira?
Tim Foreman –
Não posso dizer que tenho familiaridade, mas o que ouvi realmente gosto.

ÉPOCA –
Quais bandas vocês acreditam serem as principais diferenças entre Switchfoot e outras de rock com uma pegada cristã, como Creed e P.O.D.?
Tim Foreman –
A fé é uma parte muito grande de quem somos e a encaramos como fé e não como um trabalho. Nós nunca colocamos essa marca na nossa música, já que a nossa fé é uma coisa muito maior que qualquer programa de televisão para o qual nos apresentamos. Nós também gostamos de pensar que nossa música é para todos, afinal temos amigos com diferentes histórias e fés. A música deve unir as pessoas e não estigmatizá-las, isso é exclusão.

ÉPOCA –
Switchfoot também tem fãs não religiosos, um público que vocês querem atingir, claro.
Tim Foreman –
Nossas músicas são honestas e significam muito para nós. Há músicas que perguntam muito mais do que respondem. Isso porque nós não fingimos ter tudo esclarecido. Usamos a música também para explorar o que não entendemos, como o significado da vida, por que estamos todos juntos nessa.

ÉPOCA –
Algumas letras são inspiradas em questões existenciais formuladas por filósofos como Kiekergaard e Agostinho de Hipona. O que vocês querem transmitir?
Tim Foreman –
No nosso álbum Hello Hurricane, por exemplo, queremos inspirar e passar uma mensagem de esperança para as pessoas, reconhecendo que a vida é dolorosa, mas as esperança que dividimos está acima disso.

ÉPOCA –
Quais são suas principais influências?
Tim Foreman –
Os Beatles e Bob Dylan, claro, definitivamente, estão aí, assim como muitas bandas underground das redondezas de San Diego, onde crescemos.

ÉPOCA –
Li que o Bono, do U2, também é uma referência para o trabalho de vocês. Esse discurso de paz e tolerância é algo que vocês buscam incorporar nas canções?
Tim Foreman –
Com certeza. Música boa, em geral, sempre aborda de maneira profunda a fé e a crença. Seja Dylan ou Jhonny Cash, qualquer ícone da música faz ou fez isso. Bob Marley, de quem gosto bastante, também fez.

ÉPOCA –
Switchtfoot tem faixas em muitos filmes como Homem Aranha e Um amor para recordar, no qual Mandy Moore interpreta a canção “Only Hope”. No próximo álbum outras faixas vão integrar trilhas sonoras?
Tim Foreman –
De fato, Hello Hurricane esteve em muitos filmes e trailers. Agora estamos trabalhando no nosso próximo álbum, Vice Versa, que lançaremos no ano que vem. Algumas conversas já se iniciaram para colocarem as faixas em um outro filme, mas não posso falar muito sobre isso. Mas nossa música e filmes casam muito bem mesmo.

Fonte: Revista Época

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