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Dilma Rousseff sofre queda entre os evangélicos

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Candidata petista passou de 40% para 36% entre os não pentecostais. Novas polêmicas envolvendo o candidato José Serra, podem favorecer Dilma Rousseff.

Ao se observar o comportamento dos eleitores divididos por grupos religiosos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sofreu sua maior baixa entre os evangélicos não pentecostais. Ela desliza de 40% para 36%, de acordo com pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem.

Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, a oscilação da petista ficou dentro desse limite máximo. Na pesquisa anterior, ela poderia ter no mínimo 38%. Na atual, chegaria a esse patamar no limite positivo da margem.

Os evangélicos não pentecostais são 6,3% dos eleitores brasileiros.
Nesse grupo, José Serra (PSDB) registrou uma variação positiva, também dentro da margem de erro, indo de 48% para 50%.

Os temas religiosos dominaram esse início de campanha no segundo turno, sobretudo com relação às propostas dos candidatos sobre a descriminalização do aborto. Ambos, Dilma e Serra, afirmam ser contrários a alterar a lei atual.

Apesar do predomínio desse assunto nas propagandas de rádio e de TV, todas as variações em grupos religiosos ficaram dentro ou muito próximas à margem de erro.

Curiosamente, a maior variação se deu entre os eleitores que declaram não ter religião (5,8% do total do país).

Nesse segmento, Dilma desceu seis pontos, de 51% para 45%. Já Serra subiu cinco pontos, de 35% pra 40%.

Polêmicas

Duas novas polêmicas surgidas esta semana podem mudar o quadro atual dos candidatos em relação aos evangélicos.

A primeira foi o vídeo que circulou esta semana na internet, onde o candidato José Serra diz ser favorável à união gay e à adoção de crianças por casais homossexuais.


A outra polêmica, foi publicada neste sábado no jornal Folha de São Paulo, que traz uma reportagem onde ex-alunas da esposa de José Serra dizem que ela teria dito que fez um aborto quando estava no exílio com o seu marido.

Fonte: Folha de São Paulo/ Folha Gospel

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