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Fiéis abandonam em massa a Igreja Católica

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Os recentes escândalos envolvendo padres e religiosos em casos de abusos sexuais e maus tratos contra menores vem causando uma crise na Igreja Católica alemã. De acordo com informações da agência “Efe”, o país vem perdendo inúmeros fiéis e a situação é considerada dramática, especialmente no sul da Alemanha.


 


Os escândalos envolvendo diversos membros da Igreja Católica em casos de pedofilia está devastando a religião, que sofre com um grande número de abandonos por parte dos fiéis. Um dos países mais afetados é a Alemanha. Uma reportagem publicada neste sábado pelo jornal “Frankfurter Rundschau” classifica o fato como “dramático”.


 


Para se ter uma ideia da dimensão da evasão da igreja, no bispado de Bamberg, o número de baixas pulou de 200 para 1.400 fiéis por mês. Já em Rottenburg e Estuttgart, estima-se que cerca de 4.300 pessoas abandonaram a religião nos últimos meses.


 


Mas esse locais ainda não são os mais graves registrados na Alemanha. Em Rogensburgo, onde o irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, liderava os casos de maus tratos, o número de abandono é cerca de cinco vezes maior que a média.


 


O ministério de Justiça alemão pretende aumentar o prazo de prescrição de denuncia de abuso sexual. Assim, as vítimas de pedofilia terão mais tempo para fazerem as denúncias.


 


Para tratar desses temas, que estão abalando a credibilidade das instituições religiosas, em especial a da Igreja Católica, o governo do país criou uma mesa de trabalho para discutir centenas de casos de pedofilia que vieram à tona nos últimos meses.


 


A mesa conta com a participação das ministras Sabine Leutheusser-Scharrenberger, da Justiça; Annette Schavan, da Educação; Kristina Schröder, da família; e também a ex-ministra Christine Bergmann, titular da Família no governo de Gerhard Schröder e encarregada especial do governo para essa incumbência.


 


Além das ministras, mais de 60 pessoas, representantes de Igrejas Católica e Evangélica, médicos, docentes e juristas participam do grupo. Os trabalhos da mesa começam em maio e devem apresentar medidas preventivas e concretas até o final deste ano. 


 


Com informações de SRZD / eBand

Fonte: O Galileo

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