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Google diz que adotou filtro antipedofilia no Orkut

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Ferramentas pretendem acelerar investigações e barrar material impróprio. Relator da CPI diz que decisão é uma vitória na ação contra pedófilos.

O Google Brasil anunciou nesta segunda (30) novas medidas de segurança e ferramentas tecnológicas que, segundo a empresa, atendem aos pedidos feitos pela CPI da Pedofilia para que a empresa colabore com a investigação de supostos pedófilos em ação na rede social Orkut. 

O anúncio acontece dias depois de o relator da CPI da Pedofilia, Demóstenes Torres (DEM-GO), ter pedido a abertura de uma ação penal contra o Google para investigar se a empresa está "escondendo" pedófilos. 

Em entrevista ao G1, o senador disse nesta segunda que o pedido de abertura da ação penal fica descartado a partir de agora e que a decisão transforma o Google em aliado no combate à pedofilia. "Cerca de 90% dos crimes de pedofilia são praticados no Orkut. Com certeza vamos ter um grande aliado que fará com que nós consigamos essa punição mais efetiva", disse. O senador afirma que um dos principais avanços do pacote de medidas é a aceitação do Google em colaborar objetivamente, sem interferências de outras partes.  

Segundo o Google, o pacote inclui compromissos assumidos com o Senado e a implementação de ferramentas que devem atuar no sistema da rede social para barrar automaticamente a divulgação de conteúdo considerado abusivo e facilitar a investigação de acusados. 

Acordo em ação

Informações como os "logs" de acesso, que podem ajudar a localizar usuários, e números de IP serão armazenados pelo Google por 180 dias, e não apenas 30. A empresa também promete habilitar filtros para impedir automaticamente a inclusão de material ilícito no Orkut e estreitar os canais de comunicação com a ONG SaferNet para acelerar a apuração de denúncias. As medidas passam a valer a partir desta terça-feira (1º), segundo o comunicado oficial.

"Com essas medidas, o Google está pronto para assinar termos de acordo de cooperação mais profundos com o Ministério Público Federal e a SaferNet", diz Alexandre Hohagen, presidente da empresa no país. 

A empresa afirma ainda que vai "investir na educação dos internautas por meio da publicação de cartilhas sobre comportamento adequado na internet".

Fonte: G1

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