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Igrejas do mundo se unem na luta contra a Aids

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Nesta semana líderes cristãos de todo o mundo se reuniram em uma cúpula extraordinária da Conferência Internacional sobre Aids em Washington, nos Estados Unidos, para discutir o papel da igreja na luta contra esta doença mortal.

Embora campanhas nacionais de educação tenham sido bem-sucedidas em oferecer uma ampla plataforma de conscientização sobre o HIV e a AIDS, em alguns países as organizações baseadas na fé têm assumido um papel importante na educação e apoio às comunidades locais para reduzir a transmissão do vírus.

O pastor Rick Warren da Igreja Saddleback nos EUA, diz que evento chama a igreja para ajudar a promover a saúde global.

A Igreja de Saddleback “Plano de Paz” capacita asigrejas locais para cuidar de pacientes com AIDS e educar a próxima geração.

Segundo publicação CBN News, Kay, esposa de Rick, disse que um dos passos mais poderosos que qualquer igreja pode tomar é a de remover o estigma associado à doença.

“Nós olhamos para a escritura. Nós olhamos para Marcos 1:40-42 onde Jesus encontrou um leproso. Ele teve a oportunidade de lhe perguntar, Como e por que você esta doente? Mas Ele não o fez “, explicou ela. “A Bíblia apenas diz que Ele se encheu de compaixão. Ele estendeu a mão, tocou o homem, e o curou”.

Estima–se que mais de 34 milhões de pessoas no mundo sofrem de HIV ou AIDS. A maioria vive em países africanos e outros países em desenvolvimento, segundo mesma publicação.

No evento, muitas pessoas envolvidas com a luta contra o HIV estiveram presentes discutindo estratégias para que a igreja ajude no combate.

Em mensagens de vídeo, que encorajaram a igreja a continuar o seu trabalho em ajudar a salvar vidas em todo o mundo, o presidente Barack Obama e o republicano Mitt Romney candidato presidencial também se pronunciaram durante o evento abordando o tema com os líderes religiosos.

O combate contra a doença
No dia 16 deste mês foi anunciado pela Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.

Após testes clínicos mostrarem que o Truvada pode reduzir de 44% a 73% o risco de contágio do HIV, um assessor da agência FDA pediu a aprovação do medicamento como prevenção para pessoas não infectadas.

Apesar de estudos terem mostrado a redução do risco do contágio do HIV, alguns estudiosos se opõem à aprovação da droga baseando-se em preocupações de que os usuários poderiam ganhar uma falsa sensação de segurança provocando um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de Aids.

Outro caso que surpreendeu a medicina foi a suposta cura do americano Timothy Brown, conhecido como o “paciente de Berlim”, a única pessoa no mundo que parece ter se livrado do vírus da Aids.

Brown, 47 anos, um ex- HIV positivo de Seattle, nos EUA, ficou famoso depois de passar por um novo tratamento de leucemia com células-tronco de um doador resistente ao HIV e desde então não apresenta traços do vírus.

“Eu sou a prova viva de que pode haver uma cura para a Aids”, disse Brown à AFP em uma entrevista. “É maravilhoso estar curado do HIV”.

Apesar de alguns cientistas acreditarem que ele pode ter traços de HIV no corpo e que pode contaminar outros, Brown afirma que está curado.

“Sim, estou curado”, declarou. “Sou HIV negativo”.

Christian Post

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