Gospel
Jogador da Seleção e do Inter demonstra sua fé
Giuliano é um garoto de 20 anos, mas fala como gente grande. A desenvoltura que mostra em campo, com a bola nos pés, repete-se também com as palavras. Você nunca ouvirá, por exemplo, o meia colorado falar “a gente precisamos”, como fazem alguns boleiros.
Eleito recentemente o melhor jogador da Libertadores, além de ter sido o artilheiro da competição, com seis gols, Giuliano é um garoto humilde. Está casado há menos de um ano com Andressa, namorada do tempo de colégio, no Paraná. Fora das quatro linhas, mostra ser uma pessoa caseira. Em vez das baladas, prefere ir ao cinema e frequentar a Igreja Quadrangular.
Maturidade precoce
Embora não tenha nenhuma vergonha de manifestar a sua fé, Giuliano prefere exercer sua religiosidade de forma discreta. Não usa camisetas com mensagens proféticas, nem fica falando o nome de Deus a cada cinco palavras. Faz questão somente de sempre agradecer a Ele pelos bons momentos na carreira.
– Sempre que posso vou nos cultos. Minha esposa vai com mais frequência. Quando comecei a ir a igreja, descobri que eu precisava de Deus para as coisas darem certo – afirma o guri, que vai aos cultos desde os 11 anos, por iniciativa própria.
Melhor do Mundial. Por que não?
Mesmo sendo reserva na Libertadores, Giuliano conseguiu tornar-se o jogador mais importante da competição. Não foi à toa que o Inter rejeitou proposta de 10 milhões de euros pelo meia. Para o Mundial, a perspectiva é diferente: espera começar o torneio entre os 11. O final da história, porém, não precisa mudar. Eleito o melhor da América, ele quer repetir a dose em Abu Dhabi:
– Acho que dá, embora eu saiba que enfrentaremos muitos jogadores consagrados. Se acontecer, será uma satisfação pessoal muito grande. Um prêmio desses sempre valoriza o jogador e o clube.
Conheça um pouco mais do jogador
Nome: Giuliano Victor de Paula
Data de nascimento: 31/05/1990, em Curitiba PR
Comida preferida: massa, pizza e churrasco, não tudo junto, é claro.
Filme preferido: Desafiando Gigantes, de Alex Kendrick
Último livro que leu: Bom Dia, Espírito Santo, de Benny Hinn
Jogo inesquecível: Estudiantes 2×1 Inter, na Libertadores deste ano, quando fiz o gol da classificação para as semifinais.
Onde passa as férias: em casa, no Paraná, com a família
Ídolo no futebol: Kaká, do Real Madri
Ídolo na vida e por que: minha mãe Tarcília, por ser uma pessoa guerreira, batalhadora e determinada.
Se não fosse jogador de futebol, seria? Não sei, mas com certeza estudaria e faria uma faculdade.
Grau de escolaridade: Segundo Grau completo
Pior situação por que passou em campo: as vaias no empate com o Fluminense, no Beira-Rio.
Música preferida: Marca da Promessa, do Ministério Trazendo a Arca.
Informações do Diário Gaúcho / Zero Hora
Fonte: O Galileo
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