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Marco Feliciano pede unidade dos evangélicos contra aprovação da PLC 122

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Depois da divulgação pelo Censo do IBGE 2012 da explosão evangélica frente a um declínio dos católicos no Brasil, Marco Feliciano faz um pedido de união dos cristãos e um aviso para que o povo evangélico não se iluda com os números.

O deputado pastor (PSC-SP), em uma postagem em seu blog nesta quarta-feira, fez um desabafo sobre a “real intenção” da mídia em divulgar os números e sobre seus sentimentos em relação à falta de união dos cristãos no Brasil.

“Entendo que essa divulgação não foi para aplaudir nosso crescimento! E sim, alertar os ativistas cristofóbicos, evangélicofóbios, bibliofóbicos, eclesiofóbicos e afins, que, se eles não nos pressionarem, se não nos destruirem, se não nos humilharem, se não nos expor mais, eles perderão a oportunidade que estão tendo nestes dias de acabar com a nossa conquista”, escreveu ele.

Segundo Marco Feliciano, a divulgação acelerou a ação de grupos homossexuais que enviaram um documento ao Supremo Tribunal Federal, pedindo aos juízes que julguem o crime de homofobia, parado no Senado Federal como o PL.122.

Ele fala sobre as questões no processo de luta do grupo junto ao Congresso e o STF em que há um jogo político para que se consiga a aprovação de leis que dizem respeito aos seus direitos.

[Os ativistas] resolveram então semana passada enviar um documento ao Supremo Tribunal Federal, pedindo ao juizes que julguem o crime de HOMOFOBIA, parado no Senado Federal como o Pl. 122, cuja relatora é a Senadora Marta Suplicy, que, tem fugido da responsabilidade de colocar em votação este projeto, trazendo morosidade ao processo, dando argumentos para que os ativistas LGBTT tenham legitimidade em dizer ao STF que o CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO não tem competência para votar o Pl. 122.

Ele lembra que o Brasil não é homofóbico e alerta que se não houver uma mobilização haverá um grande prejuízo nas questões da liberdade de expressão no país.

E não apenas a questão dos homossexuais, mas também os assuntos como aborto, legalização das drogas, e a estimulação precoce da sexualidade e de crianças, estão em pauta na batalha política e social, em que ele se pergunta onde está a participação dos cristãos.

“Cadê a igreja? que assiste de longe, cobrando muito e agindo pouco, fechada em seus problemas internos . Somos 73 parlamentares evangélicos na Câmara Federal, e 3 no Senado Federal. Como podemos sozinhos segurar esta situação caótica que esta por vir?”

Feliciano aponta para todos os recursos, empresas, sabedoria, pessoas capacitadas e equipamentos necessários para “treinar o nosso povo” e fazer diferença no país.

“Temos equipamentos, inteligência e poder pra isso! Falta apenas uma atitude. UNIDADE. Temos editoras, Jornais e Revistas, mídias sociais, emissoras de Radios, emissoras de TV. Podemos ensinar nosso povo a manter contato com os congressistas, juristas, através de atos públicos, manifestações pacificas, precisamos não somente gritar , mas agir para sermos ouvidos.”

Feliciano revela que fala como um “parlamentar desesperado”, expressando seus sentimentos de opressão em meio ao seu trabalho na política em que a guerra espiritual é mais clara, com “a perseguição que vem maciça através da mídia tendenciosa e irresponsável , dos simpatizantes, militantes e ativistas GLBTT, ateus, abortistas e afins”.

“Fico sufocado quando estou em uma comissão e o assunto é orientação sexual. Todos se calam. Não concordam, mas se calam, pois o assunto é vivenciado pelo nosso povo como tabu”, desabafa.

Assim, o deputado mais uma vez reforça seu apelo aos líderes cristãos evangélicos ou católicos que se mobilizem e ensinem o povo sobre o “futuro do nosso país”.

“Fica aqui meu apelo mais uma vez, para que os grandes lideres evangélicos, católicos, enfim, cristãos, desta nação me ouçam, e se mobilizem, preparando seminários, conferencias, simpósios focados sobre o futuro do nosso país.”

E urge aos evangélicos que não se iludam com o crescimento evangélico divulgado pela mídia e enfatiza que isso pode estar promovendo divisões não somente entre evangélicos mas entre os cristãos católicos e evangélicos no país.

“Vamos deixar de lado nossas pequenas diferenças, e nos unir em amor com o que realmente nos uni DEUS e seus princípios se,não pararmos de olhar para nosso ‘umbigo-denominacional’, se não acordarmos hoje, agora, NÃO HAVERÁ O AMANHÃ.”

Christian Post

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