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Pela primeira vez, Argentina pesquisa com caráter científico a fé de seu povo

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Os hermanos argentinos podem ser tudo – principalmente, na opinião dos eternos rivais brasileiros –, mas ninguém pode dizer que não sejam religiosos. 

Uma pesquisa sobre crenças e atitudes religiosas no país platino revelou que, de cada 10 pesquisados, nove acreditam em Deus. Destes, sete professam o catolicismo, um é evangélico e o último pode ser judeu, espiritualista ou adepto de outro credo. é, o país que legou ao mundo mitos como Evita Perón, Carlos Gardel e Diego Maradona, também tem o que dizer quando o assunto é fé. 

O levantamento, o primeiro do gênero realizada na Argentina, foi promovido pelo Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet), em parceria com quatro universidades. Foram ouvidas 2.403 pessoas maiores de 18 em todo o país. Agnósticos, ateus ou pessoas sem religião totalizam aproximadamente 11% da população Argentina. Jesus Cristo lidera o ranking de crenças, seguido pelo Espírito Santo e a Virgem Maria. Do total de entrevistados, 92% disseram acreditar no Filho de Deus, 85% crêem na ação do Espírito Santo e 80%, em Maria. A lista de crenças segue com candidatos de menor apelo no imaginário religioso, como anjos (nos quais 78% das pessoas acreditam), santos (76%) e curandeiros, com 39%. A mostra também indica que noventa e cinco por cento dos argentinos foram batizadas – a maioria absoluta, na fé católica.

Por outro lado, mais de 75% dos portenhos afirmaram freqüentar pouco, ou nunca, os lugares de culto. A pesquisa foi realizada através do preenchimento de formulários domiciliares, segundo método probabilístico que, em termos sociológicos, assegura um nível de credibilidade de 95% e uma margem de erro de apenas dois pontos percentuais. “A pesquisa foi realizada com o maior rigor científico e a melhor boa fé”, garante o secretário de Culto da Argentina, Guillermo Oliveri. Ele lembra que, depois de quase quatro décadas sem medições científicas em nível nacional, o estudo do Conicet quita uma velha dívida Argentina, já que desde 1960 não se perguntava a crença e o pertencimento religioso do povo. Aliás, a Argentina era o único país da América Latina que não dispunha deste tipo de informação acerca de seu povo.

Fonte: Cristianismo Hoje

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