Médica é sequestrada no estacionamento do Minas Shopping e casal é preso em BH

O estacionamento do Minas Shopping, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, foi o local escolhido por um casal para realizar o sequestro de uma médica de 30 anos. Os suspeitos, um homem de 30 e uma mulher de 21 anos, acabaram presos pela Polícia Militar (PM), que conseguiu resgatar a vítima após rastrear o carro, que era alugado.

A ocorrência foi registrada por volta das 20h da última sexta-feira (20 de setembro), no centro de compras, que fica no bairro União, na região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a PM, motos da corporação que passavam pelo local foram acionadas por testemunhas, que estavam no estacionamento e viram o momento em que a médica foi abordada pelo casal.

As pessoas contaram que, antes de ser forçada a entrar no carro, a vítima teria gritado que estava sendo sequestrada e, em dado momento, jogou o celular pela janela e pediu que ligassem para seu noivo e avisassem do crime. Foi o companheiro da mulher quem avisou que o carro levado, um Peugeot 208 cinza, era alugado e que poderia ser rastreado.

A PM então entrou em contato com a locadora, que repassou a localização do veículo em tempo real aos militares, por meio da rede de rádio.

Rapidamente o carro foi encontrado, sendo que o suspeito tentou fugir a pé, mas foi perseguido e contido. Com eles foi apreendido um simulacro de arma de fogo, um celular e R$ 130 em dinheiro. A vítima foi resgatada em segurança, ainda conforme a PM.

Procurado, o Minas Shopping informou que sua administração, juntamente com familiares da vítima e a PM, “atuaram rapidamente, resultando em um resgate seguro”. “O Shopping segue comprometido com a segurança de clientes e colaborando com as autoridades”, completou a nota do centro de compras.

De acordo com a Polícia Civil, o casal teve a prisão em flagrante por assalto ratificada na delegacia. “Eles foram encaminhados ao sistema prisional e seguem à disposição da Justiça. A PCMG esclarece que a investigação prossegue para completa elucidação do caso”, concluiu a instituição.