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Entenda o processo movido pela Igreja Batista da Lagoinha contra a Lagoinha Niterói

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Igreja Batista da Lagoinha processa Lagoinha Niterói por uso indevido da marca, pedido de indenização e cessação do nome

A Igreja Batista da Lagoinha, uma das maiores instituições evangélicas do Brasil, está processando a Igreja Lagoinha Niterói pelo uso indevido da marca “Lagoinha”. A ação judicial, movida pela igreja sediada em Belo Horizonte (MG), e tem como líder global o pastor e cantor gospel André Valadão, e irmão de Mariana Valadão – que ao lado do esposo, Felippe Valadão, lideram a Lagoinha Niterói -, pede o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50.000, além de outras medidas judiciais para proteger a identidade da igreja.

A disputa gira em torno da utilização do nome “Lagoinha”, registrada há décadas e amplamente reconhecida no meio religioso. Segundo a Igreja Batista da Lagoinha, o uso do nome pela Igreja de Niterói causaria confusão entre os fiéis e prejudicaria a imagem e a missão da instituição original, sediada em Belo Horizonte e fundada pelo pastor Márcio Valadão.

AS ALEGAÇÕES DA IGREJA BATISTA DA LAGOINHA

Na ação judicial, a Igreja Batista da Lagoinha solicita:

A cessação imediata e definitiva do uso do nome “Lagoinha” pela Igreja de Niterói em materiais de divulgação, redes sociais e outros meios de comunicação.
Pagamento de indenização por perdas e danos materiais, com o valor a ser definido pela Justiça.
Transferência ou cancelamento do domínio “lagoinhaniteroi.com.br”.
Pagamento de custos processuais e honorários advocatícios.
De acordo com os advogados da instituição, a confusão gerada pelo uso do nome prejudica a identidade consolidada da igreja mineira, que possui alcance nacional.

DEFESA DA LAGOINHA NITERÓI

Por outro lado, a Igreja Lagoinha Niterói, fundada em 2014 e liderada por Felippe Valadão e Mariana Valadão, contesta as acusações. Segundo a defesa, o nome foi sugerido pelo próprio pastor Márcio Valadão, pai de Mariana, como parte de um projeto de expansão do ministério.

A argumentação defende que o uso do nome sempre foi do conhecimento da Igreja Batista da Lagoinha e que as duas instituições operam de forma independente, com identidades visuais e estilos distintos. A igreja de Niterói destaca ainda sua autonomia jurídica e administrativa, além de características próprias, como uma estética moderna e um ambiente diferenciado, que inclui paredes pretas e iluminação especial.

Os advogados também reforçam que não há concorrência desleal entre as igrejas, uma vez que atuam em estados diferentes: Minas Gerais e Rio de Janeiro.

AMBIENTE DE CONFLITO FAMILIAR

A disputa ganha contornos ainda mais delicados devido aos laços familiares entre os envolvidos. Mariana Valadão é filha de Márcio Valadão e irmã de André Valadão, autor da ação. Apesar disso, a defesa da Lagoinha Niterói enfatiza que sempre houve harmonia entre as partes até o momento.

Nas redes sociais, o pastor Felippe Valadão desabafou nas redes sociais e pediu orações após o processo judicial. Confira neste link:

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