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Jovem internada com doença da ‘urina preta’ tem melhora e deixa a UTI: “Deus fez um milagre”

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Vítima teria passado mal após comer sashimi de tilápia e salmão – Foto: Reprodução

Uma jovem, de 27 anos, que se contaminou com a toxina que provoca a doença da “urina preta” ou Síndrome de Haff, após comer peixe em um restaurante, apresentou uma melhora no quadro clínico e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Goiânia.

Kelly Silva comeu comida japonesa com uma prima antes de sentir os sintomas, em 24 de junho, em Goianésia, no centro de Goiás. Kelly Silva foi carregada para o hospital por causa da paralisia nos músculos, conforme contou a mãe dela, Maria da Conceição.

“Nem a cabeça ela conseguia levantar, era uma fraqueza muito grande. Ela começou com sensação de desmaio e foi perdendo muita força. Ela foi carregada para o hospital porque não conseguiu ir com as próprias pernas”, disse a mãe.

MILAGRE DE DEUS

De acordo com o pai de Kelly, a filha perdeu as forças nos membros do corpo e, com o agravamento dos sintomas, chegou a não ter mais movimentos nos pés e nas mãos. Ela foi internada em Goiânia após passar mal e chegou a passar por hemodiálise.

Ainda segundo o pai, a filha foi transferida para a enfermaria na noite de quinta-feira (15), após 21 dias de internação. Segundo ele, ela está se recuperando bem e está consciente.

“Um alívio! Ela chegou ao hospital praticamente sem vida. Deus fez um milagre”, disse o pai da jovem ao G1.

SOBRE A SÍNDROME DE HAFF

De acordo com a SMS, a doença da “urina preta”, a Síndrome de Haff, é uma infecção bacteriana relacionada à ingestão de peixe cru ou cozido. A bactéria é transmitida por meio do consumo de uma toxina que fica na carne.

A doença é caracterizada pela destruição das proteínas musculares, provocando sintomas como a perda da força física, dor muscular, desmaios, febre e urina escura. Os sintomas costumam aparecer entre 2 e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos.

A forma como o animal é contaminado pela toxina que provoca a doença, no entanto, não é consenso entre especialistas. Alguns infectologistas dizem que a toxina é gerada pelo mau acondicionamento do pescado, mas outros afirmam que ela vem de algas consumidas pelo animal.

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