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Após vazamento de fotos do corpo de Marília Mendonça, fãs resgatam post da cantora sobre temer divulgação de dados

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Cantora Marília Mendonça – Foto: Reprodução

Criminosos vazaram fotos do corpo da cantora Marília Mendonça no Instituto Médico Legal, após a sua morte em novembro de 2021 em um acidente aéreo. A exposição da intimidade da cantora não é um caso isolado e outros famosos já tiveram seus dados expostos após a morte.

Esse tipo de ação criminosa tem gerado repúdio e indignação por parte dos fãs e da família das vítimas.

Os fãs de Marília Mendonça resgataram uma postagem que a cantora fez em suas redes sociais em agosto de 2019, cerca de dois anos antes de sua morte, onde ela criticou o vazamento de informações na internet e disse que tinha medo de morrer porque as pessoas não respeitam nem esse momento. Vale lembrar que aconteceu a mesma coisa após a morte do cantor Cristiano Araújo, em 24 de junho de 2015, em Goiânia (GO).

“É muito complicado contar com a ética na prestação de serviços de qualquer forma. Minha gravidez foi descoberta por um exame de sangue vazado e tudo que eu faço é dessa forma. Dá medo de morrer porque as pessoas não respeitam nem este momento e conhecemos casos parecidos”, publicou na época.

A mãe da cantora, dona Ruth Dias, preferiu não se manifestar sobre o assunto, mas pediu respeito e empatia para a família.

O advogado que representa a família, Robson Cunha, ficou indignado com o material divulgado e disse que é inaceitável que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa.

Ele falou ainda que desde a morte da cantora, trabalhou incansavelmente para que esse tipo de situação não acontecesse. Cunha afirmou que tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados e que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo em crime e podem ser responsabilizados judicialmente.

A Polícia Civil de Minas Gerais, onde ocorreu o acidente, instaurou um procedimento administrativo para apurar o vazamento das fotos e disse que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis. A Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está fazendo os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao laudo.

A PC esclareceu que não compactua com esse tipo de ação criminosa e disse que a ação será apurada e os responsáveis serão responsabilizados.

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