Fé
Ex-detento tem vida transformada por Deus e volta ao presídio para ajudar outros presos
Em dois anos, o registro de pessoas encarceradas no Brasil atingiu o número de 820 mil em regime fechado, semiaberto ou que cumprem pena em abrigos. Atualmente, os presídios enfrentam superlotação, com 50% a mais da capacidade ideal, segundo dados do Banco de Monitoramento de Prisões e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Para tentar mudar essa realidade, a religião é utilizada para trabalhar no processo de ressocialização dos detentos e busca auxiliar na redução das taxas de reincidência no crime. Além disso, prevê melhor comportamento dos presos.
Diante disso, a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Brasília e Entorno tem oferecido auxílio ao poder público a fim de alcançar esses objetivos. Por isso, mantém o Ministério Carcerário, que atende mais de 16 mil detentos na região.
Joymir Guimarães é o coordenador da iniciativa. Ele também teve a vida transformada por ações semelhantes realizadas pelo projeto que coordena. Preso no complexo penitenciário da Papuda, um dos maiores do Brasil, teve sua vida transformada ainda na cadeia.
E ele não quis guardar essa ‘esperança’ só para ele. Anos depois, voltou ao complexo e foi o primeiro ex-presidiário autorizado a levar alento aos detentos por meio de mensagens bíblicas. “A espiritualidade tem grande importância na reinserção e na ressocialização de quem sai de uma cadeia. Eu estava lá, jogado às traças, esquecido. A Igreja acreditou em mim e isso foi de extrema importância para minha ressocialização. Agora voltei para ajudar outros”, conta, emocionado.
O coordenador explica que o Ministério auxilia na recuperação dos dependentes químicos, dá suporte aos familiares e incentiva a cultura por meio de uma ação intitulada “Página Virada”.
PÁGINA VIRADA
Em parceria com o Ministério Público do Trabalho e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, o Ministério Carcerário propõe estimular a leitura dos detentos. Em troca, eles têm a possibilidade de reduzir a pena. As reuniões acontecem todas às segundas e quintas-feiras, quando é realizada uma roda de conversa referente à leitura da semana.
A cada livro lido no período de 30 dias, os presos fazem uma redação e precisam tirar uma nota mínima de seis pontos. Alcançado o valor mínimo, diminuem a sentença em quatro dias. Por ano, o máximo possível de pena reduzida por meio da leitura equivale a 48 dias. No final do projeto, são realizadas avaliações das redações produzidas e as três melhores são premiadas.
“Ficamos muitos felizes com o resultado. O interessante, também, é como aplicamos as histórias do livro ao nosso dia a dia. Falamos sobre como sair da vida do crime, o que devemos fazer, quais são os caminhos, quais são as diretrizes. Os detentos passam a ter uma nova visão de vida e comentam que nunca haviam pensado desta maneira”, detalha Guimarães.
Dezenas de voluntários participam das ações, como pastores, capelães, advogados e psicólogos. Cada profissional auxilia de forma específica. Durante as visitas, os voluntários conversam com os detentos e utilizam histórias da Bíblia para proporcionar momentos de reflexão e mudança na vida deles.
Para mais informações sobre os projetos, entre em contato pelo telefone (61) 3343-5349.
Fonte: Notícias Adventistas
-
Gospel3 semanas atrás
Confira os indicados ao Troféu Gerando Salvação 2023
-
Minas Gerais3 semanas atrás
Aniversário de 61 anos de Igarapé (MG) terá shows de Aline Barros e Isadora Pompeo
-
Gospel4 semanas atrás
Troféu Rede Gospel abre votação para o público; confira os indicados
-
Brasil4 semanas atrás
Damares Alves foi acusada de ‘Fake News’ após denunciar exploração em Marajó durante culto em 2022
-
Brasil3 semanas atrás
Polícia prende ex-apresentador do SBT por suspeita de tráfico de drogas
-
Mundo4 semanas atrás
Governo Lula denuncia Israel por ocupação ilegal ao Tribunal de Haia
-
Músicas4 semanas atrás
Cantora Nicoli Francini anuncia lançamento de nova música em parceria com Victin
-
Gospel7 dias atrás
Pr. Lucas se retrata e pede perdão por declarações sobre signos