O que é CONCUBINA na Bíblia?

As concubinas na Bíblia eram esposas secundárias, legalmente unidas aos homens em um tipo de casamento, embora fossem consideradas inferiores às esposas legítimas. Nos tempos bíblicos, a ‘poligamia’ era comum e aceita, tanto nas leis de Moisés como no Código de Hamurabi.

As concubinas eram frequentemente escolhidas entre as escravas hebreias ou estrangeiras e podiam ser adquiridas por dinheiro ou serem prisioneiras de guerra.

Embora vivessem no lar, não tinham participação nos assuntos familiares e seus filhos não tinham os mesmos direitos de herança que os filhos da esposa principal. Podiam ser mandadas embora apenas com um presente.

Elas desempenhavam um papel importante na continuidade da linhagem familiar quando a esposa principal era estéril. Por exemplo, Abraão teve Hagar como concubina, enquanto Jacó teve Bila e Zilpa. Em alguns casos, os pais das noivas ofereciam servas como concubinas para seus genros.

Embora as concubinas não tivessem os mesmos privilégios que as esposas legítimas, algumas eram consideradas tão importantes quanto elas. No entanto, o adultério era estritamente proibido e punido.

Muitos personagens bíblicos, como Davi, Salomão e Jacó, tiveram concubinas. Salomão é conhecido por ter tido trezentas concubinas e setecentas esposas, incluindo princesas.

Os profetas posteriormente incentivaram a monogamia como ideal, e Jesus ensinou que a poligamia era permitida devido à dureza dos corações. Os apóstolos orientaram os líderes das igrejas a terem apenas uma esposa e a amarem suas esposas.

Em resumo, as concubinas na Bíblia eram esposas secundárias, adquiridas através de diferentes meios. Embora tivessem um papel na continuidade da linhagem familiar, não possuíam os mesmos direitos e privilégios das esposas legítimas.

A prática do concubinato diminuiu ao longo do tempo, com a monogamia sendo incentivada como ideal pelos profetas e pelo ensinamento de Jesus.