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Técnico de futebol entra na justiça contra colégio, após ser demitido por orar depois das partidas

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Joe Kennedy foi demitido de uma escola em 2015 por se ajoelhar ao final de cada partida – Foto: First Liberty Institute

Um treinador cristão de futebol de um distrito escolar foi demitido de sua equipe por orar em público. O caso foi em 2015, logo o profissional entrou na justiça contra o distrito, processo que se arrasta até hoje.

Joe Kennedy era um técnico de futebol de um colégio no distrito escolar de Bremerton, em Washington, nos EUA. Ele foi demitido por sua fé e orações em público. Ele deu uma entrevista ao First Liberty Institute, uma organização que luta pela proteção da liberdade religiosa no país norte americano.

Kennedy se tornou um treinador em 2008 e prometeu que agradeceria a Deus depois de cada jogo, que se ajoelharia no meio do campo e iria orar publicamente por anos. Ele disse que foi “marginalizado” porque “o distrito escolar que me contratou me forçou a escolher entre minha fé e meu trabalho”.

“Antes de treinar meu primeiro jogo, em 2008, assumi um compromisso com Deus de que agradeceria a cada jogo – ganhasse ou perdesse – pela oportunidade de ser treinador de futebol e pelos meus jogadores. Fiquei inspirado para fazer isso depois de assistir ao filme ‘Desafiando os Gigantes’.

Ele acrescentou: “Por sete anos, depois de cada jogo, eu caminhava até o centro do campo, ajoelhava-me e fazia uma breve oração de agradecimento. Seu ato de gratidão a Deus “me custou o emprego que amo”, completou ele.

O Distrito Escolar o impediu de orar publicamente no meio do campo porque os alunos podiam vê-lo proferindo expressões religiosas. O que começou como um elogio, em vez de uma reclamação do administrador de uma escola vizinha, logo se transformou em uma restrição de oração por ele.

“Fiquei muito feliz em cumprir essa diretriz e esclareci que oraria sozinho. Mas então o distrito escolar emitiu uma nova política e disse que eu não poderia orar onde outras pessoas pudessem me ver”, contou ele. “Eles se ofereceram para permitir que eu orasse apenas se fosse em um lugar onde ninguém pudesse me ver. Isso me fez sentir como se minha fé fosse algo que eu deveria esconder por vergonha”, ele disse.

Ele segue contanto que não gostou do distrito ter tirado o seu direito de adorar a Deus onde quer que seja. Consequentemente, Kennedy e First Liberty entraram com um processo. Ele resolveu acionar o distrito na justiça, processo que dura até hoje.

“Com a ajuda da First Liberty, abri uma ação contra o distrito escolar. Sabíamos que não seria fácil. Meu caso começou no tribunal distrital, depois foi para o Tribunal de Apelações dos EUA para o Nono Circuito e, finalmente, chegou ao Supremo Tribunal dos EUA.

Não é fácil para Kennedy, mas ele diz: “desistir violaria tudo o que tentei ensinar aos meus jogadores”, e ele também se lembrou de seu compromisso com Deus, então ele vai continuar a lutar.

Em uma postagem no Facebook, o evangelista Franklin Graham agradeceu ao treinador Kennedy por lutar por seus direitos legais e defender os Direitos da Primeira Emenda de treinadores e professores em todo o país. Leia aqui!

 

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