Marcela Taís sobre o mundo digital: “Viver virou post”

O Brasil tem 120 milhões de usuários de internet, o quarto maior volume do mundo, atrás de Estados Unidos, Índia e China, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Em 2016, o país foi considerado o segundo país que mais usou o WhatsApp, em um levantamento do Mobile Ecosystem Forum (MEF). O primeiro lugar ficou com a África do Sul.

Seguindo essa mesma ideia, a cantora gospel Marcela Taís desabafou em uma publicação recente nas suas redes sociais alertando não só o uso frequente do smartphone pelas pessoas mas também a que ponto elas chegaram com esse uso.

Marcela não escondeu sua tristeza e indignação em ver que muitos atualmente estão cada vez mais longe de uma real vida cristã ao se preocuparem em divulgar suas vidas, felicidades e momentos na internet ao invés de viver-las como antes, o que ela chama de vida off-line, onde segundo ela, a vida em off-line é mais incrível.

A cantora alegou que ás vezes sente que as pessoas não estão com ela no mesmo caminho ao deparar que as mesmas se preocupam o tempo todo em divulgar um momento, seja triste ou feliz em um post na internet, como se isso o ajudaria e o satisfaria. Como se a felicidade seria completa com a realização desse simples fato. E ela até comparou essa situação com os filmes de Zumbis, onde muitos estão enlouquecestes a todo tempo em busca de algo com as mãos estendidas.

“Um mundo novo digital paralelo com coisas legais. Concordo que tem coisas legais mas, ando temendo pelas pessoas que andam ficando muito tempo por lá. Elas andam estranhas!” – disse Marcela ao mencionar que o amor deveria ser real e vivenciado no mínimo entre elas.

Marcela Taís aproveitou também para pedir que neste ano de 2019 todos empenhasse em enfeitar a vida real tanto quanto a on-line pública da mesma forma que todos vivem agora, pois seria incrivelmente bom como é vivido no dia a dia na Internet, e ela encerrou dizendo que tudo se resume em: “muita imagem, maquiagem e falatório.”