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Minas Gerais

Operação policial em MG prende suspeitos de fraudes em exames de trânsito

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Em uma operação conduzida pela Polícia Civil, cinco indivíduos, com idades entre 27 e 47 anos, foram detidos na cidade de Três Corações, no Sul de Minas Gerais, sob acusações de envolvimento em fraudes durante provas de legislação de trânsito. A operação foi desencadeada após receberem uma denúncia sobre a atuação de um grupo especializado em tais fraudes no estado.

Durante a ação policial, dispositivos de gravação, pontos eletrônicos, celulares, substâncias ilícitas, como cocaína, e um veículo foram apreendidos. As investigações tiveram início após relatos sobre a presença desse grupo na cidade.

A polícia montou uma operação que resultou na identificação dos veículos dos suspeitos e os levou ao local onde estavam hospedados. Um candidato, de 43 anos, foi flagrado utilizando dispositivos eletrônicos e um ponto eletrônico durante o exame, sendo detido em flagrante por uma das equipes envolvidas nas investigações.

Simultaneamente, outras equipes da Polícia Civil monitoraram os demais suspeitos e encontraram quatro deles em uma residência próxima ao local das provas. No momento da prisão, eles estavam prestes a fugir. Nas buscas realizadas na casa, dispositivos eletrônicos e cartilhas contendo placas de sinalização foram apreendidos.

O indivíduo de 47 anos, detido durante a operação, é apontado como líder do grupo, enquanto o homem de 27 anos era responsável pela montagem e operação dos dispositivos eletrônicos. Uma mulher de 41 anos foi identificada como a pessoa que fornecia as respostas das questões da prova.

Além disso, um suspeito de 38 anos era responsável por fazer levantamentos sobre as estruturas dos locais de prova, identificando a presença de detectores de metais, monitorando a circulação de policiais civis e registrando os horários das provas. Ele também oferecia abrigo aos demais membros do grupo em sua residência.

Os cinco detidos agora enfrentarão acusações relacionadas às fraudes em provas de legislação de trânsito, enquanto a Polícia Civil continua a investigar o caso para identificar possíveis cúmplices ou outras atividades ilícitas relacionadas ao grupo.

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