Cemitério em Minas Gerais é alvo de crime: Funcionário e líder religioso na custódia da polícia

Dois homens foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sob suspeita de envolvimento em furtos a sepulturas, em um caso que chocou a região. Um deles é um funcionário de 66 anos de um cemitério localizado em Vazante, na Região Noroeste de Minas Gerais, enquanto o outro é um líder de seita religiosa de 53 anos, detido em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.

As investigações se desdobram a partir de uma denúncia feita em dezembro de 2022, quando membros de uma seita religiosa supostamente liderados pelo suspeito de Patos de Minas teriam profanado e violado sepulturas no cemitério municipal de Vazante. De acordo com informações obtidas, corpos teriam sido retirados do local e escondidos na residência do suspeito detido em Patos de Minas.

Segundo o delegado André Luiz Ferreira dos Santos, a polícia descobriu que o funcionário do cemitério em Vazante desempenhava um papel central no esquema, escolhendo quais túmulos seriam violados, desenterrando os corpos, subtraindo objetos e garantindo que a atividade criminosa permanecesse oculta.

A PCMG solicitou à Justiça a prisão preventiva de dois dos suspeitos e cumpriu três mandados de busca e apreensão domiciliar nas duas cidades. Durante a operação, foram recuperados objetos e ossos que supostamente pertenciam ao cemitério de Vazante. Além disso, na operação denominada “Finados”, médicos-legistas e peritos da PCMG realizaram exumações no cemitério de Vazante, revelando a falta de diversos ossos de um cadáver.

Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, e as investigações continuam em andamento. A operação envolveu equipes das delegacias nas cidades de Vazante e Patos de Minas, visando esclarecer completamente os eventos perturbadores relacionados a este caso de violação de sepulturas.