Veja o momento da prisão do pastor Davi Passamani, em Goiás

O pastor evangélico e fundador da igreja A Casa, Davi Vieira Passamani, foi preso pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) na última semana por acusações de importunação sexual. Segundo a PCGO, Passamani representa um risco à segurança das mulheres, devido à sua autoridade e hierarquia sobre as vítimas, especialmente aquelas ligadas às atividades religiosas por ele exercidas.

A prisão ocorreu na quinta-feira (04/04) na capital goiana. Imagens do momento da prisão foram divulgadas pela PCGO, na expectativa de que possíveis novas vítimas do religioso se manifestem. Assista:

🚨Veja: l Momento da prisão de Davi Passamani, detido por crimes sexuais. Policiais interromperam o culto para prender o pastor em Goiânia pic.twitter.com/R57p1XqPhT

— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) April 5, 2024

O caso em questão remonta a dezembro de 2023 e foi a terceira investigação de importunação sexual contra o pastor. A Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher conduziu a prisão, informando que a vítima era uma fiel da igreja A Casa, onde o acusado exercia liderança. Após a denúncia, Passamani renunciou à presidência da igreja, mas retomou suas atividades religiosas, culminando em sua prisão.

O pastor prestou depoimento em fevereiro, mantendo-se em silêncio. À época, ele havia renunciado à igreja e não era considerado uma ameaça. No entanto, a PCGO tomou conhecimento de que ele voltou a exercer suas atividades religiosas, o que motivou a representação pela prisão em março, visando proteger possíveis novas vítimas.

Passamani, conhecido nacionalmente, concorreu ao Grammy Latino 2023 com o álbum “Novo Tempo”, da banda gospel Casa Worship, originada dentro de sua igreja. No entanto, recentemente, ele tem sido alvo de várias acusações de importunação sexual, incluindo uma denúncia em dezembro de 2023, na qual uma mulher relatou que o pastor a abordou por chamada de vídeo e mostrou seu órgão genital.

A defesa de Passamani, representada por Leandro Silva, alega que o inquérito policial possui lacunas e que a prisão do pastor é uma tentativa de difamação e ataque ao seu patrimônio. A defesa nega as acusações e afirma que tomará medidas para garantir a liberdade do religioso.

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