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Minas Gerais

Deputados de Minas Gerais evitam governo estadual e optam por convênios diretos com ministérios

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Decisões desagradam parlamentares no Congresso crédito: Redes Sociais/Reprodução

Deputados federais da bancada mineira tomaram uma decisão significativa em resposta ao tratamento recebido do governador Romeu Zema. Eles optaram por direcionar os recursos de suas emendas parlamentares diretamente para ministérios e órgãos federais, que farão o repasse às prefeituras e entidades estaduais. Anteriormente, essas emendas eram destinadas aos cofres do estado e executadas pelo governo de Minas.

Uma das principais razões para essa decisão é a insatisfação dos parlamentares com a falta de reconhecimento por parte do governador. Eles alegam que Zema não concede crédito aos deputados pela alocação de recursos e muitas vezes realiza entregas de bens e obras financiadas por essas emendas sem convidar os autores para as cerimônias. Além disso, a execução das emendas muitas vezes é atrasada, e no caso dos deputados de oposição, algumas emendas enviadas para o estado não são executadas, resultando na perda dos recursos.

Em 2024, a bancada mineira planeja repassar aproximadamente R$ 460 milhões diretamente para prefeituras por meio de convênios com ministérios. Outra fonte de insatisfação é a determinação de Zema de que qualquer agenda com o governo deve passar obrigatoriamente pelo secretário da Casa Civil, Marcelo Aro (PP), sem consulta à bancada federal mineira. Aro é cotado para futuras candidaturas, seja ao governo de Minas em 2026 ou à Prefeitura de Belo Horizonte no próximo ano. Aro e Zema viajaram em missão oficial para a China e Japão, retornando em 18/11, e ele é atualmente um dos secretários mais próximos do governador.

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